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A super semana que definirá o futuro dos kids pretos

Também devem receber sentenças nos próximos dias o general Estevam Theophilo

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 nov 2025, 12h04 - Publicado em 9 nov 2025, 20h58

Passava pouco das 11 horas da manhã de sexta-feira, 7, quando o ministro Alexandre de Moraes depositou no Plenário Virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) 141 páginas do voto em que rejeitava os chamados embargos de declaração de Jair Bolsonaro, recursos em que o ex-presidente alegava supostas omissões e contradições na decisão que o havia condenado a 27 anos e três meses de prisão por liderar a trama golpista.

A manifestação formal de Moraes, que descartou ilegalidades na fundamentação dos motivos e das consequências impostas ao ex-mandatário pelo crime e na motivação sobre a conduta social do réu na fase de definição das penas, abriu uma espécie de super semana judicial em que não só o destino do ex-presidente, mas de importantes auxiliares dele e do filho Eduardo Bolsonaro passarão a ser definidos pela Justiça. Ainda na tarde de sexta, a Primeira Turma do STF negou por unanimidade os apelos de Bolsonaro.

Na terça-feira, 11, o colegiado começará a julgar réus que, segundo o Ministério Público, usaram conhecimento recebidos como integrantes das forças especiais do Exército para monitorar os passos do ministro Alexandre de Moraes. As investigações apontam que também havia um plano que incluía o sequestro de Moraes e até mesmo o assassinato do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do próprio ministro.

Ex-número dois da Secretaria-Geral da Presidência da República, o general da reserva Mário Fernandes foi o autor de um documento chamado Punhal Verde e Amarelo, encontrado ao longo das investigações da trama golpista, e que previa a “neutralização” das três autoridades. Fernandes será julgado em dezembro.

A defesa do militar nega o intento homicida e diz que a minuta não passava de uma “análise de consequência e efeitos colaterais”. Com o histórico de duras penas impostas aos condenados por golpe de Estado, nos bastidores estima-se que a sentença de Fernandes deve ficar na casa dos 20 anos de cadeia, apenas um pouco abaixo do topo, ocupado por Jair Bolsonaro.

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Na sessão da Primeira Turma de terça-feira estarão no banco dos réus os kids pretos que monitoraram Alexandre de Moraes, o general Estevam Theophilo, suspeito de praticar ações de campo para conseguir apoio das Forças Armadas a aderir ao golpe, além de ex-assessores da ajudância de ordens de Bolsonaro e de um policial federal que teria repassado informações sobre a segurança de Lula, àquela altura presidente eleito para o terceiro mandato.

A semana se encerra com o início do julgamento, em Plenário Virtual, do recebimento da denúncia contra Eduardo Bolsonaro por conspirar com os Estados Unidos para punir comercialmente o Brasil pelo julgamento do pai no STF. Acusado do crime de coação processual, o parlamentar está nos Estados Unidos desde o início do ano, onde articulou sanções comerciais ao Brasil e a aplicação da Lei Global Magnitsky, que representa uma ‘morte financeira’, contra o ministro Alexandre de Moraes.

Com o chefe do clã cada vez mais à beira do cadafalso, a semana deve dar perspectivas mais concretas de quando Bolsonaro começará a cumprir pena, selar o veredicto contra antigos apoiadores do ex-presidente – e pressionar para que o campo da direita destrave as negociações sobre o herdeiro do espólio político do capitão para 2026.

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