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A reação de Ricardo Nunes a pedido de Moraes sobre muro na Cracolândia

Ministro pediu informações sobre a construção erguida na região central da cidade

Por Redação Atualizado em 20 jan 2025, 11h03 - Publicado em 19 jan 2025, 11h39

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, comentou na última sexta-feira, 17, o pedido de informações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes sobre um muro que foi instalado na Cracolândia.

“Não tem decisão do ministro Alexandre (de Moraes) e não existe nenhum fundamento legal para qualquer decisão. Que decisão ele tomaria? Volta o tapume?”, questionou Nunes. “Fazer um ofício hoje, para fazer um ministro do STF perder tempo por um negócio que aconteceu em maio do ano passado, é amplamente sem nexo. Eu particularmente fico sem entender qual é o objetivo disso.”

Nunes também respondeu críticas de entidades sobre o muro. “As pessoas estão muito desocupadas, ficam criando coisas”, disse. “Eu gostaria muito que eles pudessem fazer o que a gente tem feito, a nossa equipe de saúde, assistência social.”

A ordem para que Nunes preste informações sobre a estrutura atende a um pedido protocolado por parlamentares do PSOL. No documento, os mandatários afirmam que a construção do muro pela administração municipal é “autoritária, segregacionista e ineficaz” e configura “flagrante violação de direitos humanos”. Os parlamentares afirmam, ainda, que a estrutura erguida dificulta o acesso de profissionais de saúde, de assistência social e de organizações humanitárias que prestam serviços essenciais.

O muro de alvenaria tem cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura e foi construído em 2024 pela prefeitura em substituição a tapumes de metal que ficavam no local. A atual estrutura fica em um terreno da própria prefeitura e que abrange a rua General Couto Magalhães e a rua dos Protestantes. Segundo a prefeitura, os tapumes foram substituídos pelo muro porque as estruturas anteriores eram destruídas com frequência. Ainda de acordo com a gestão Nunes, sua instalação teve como objetivo proteger pessoas “em situação de vulnerabilidade”.

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