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A reação de Ramagem após virar réu no STF por tentativa de golpe

Deputado que chefiou Abin na gestão Bolsonaro faltou a evento sobre segurança, ouviu pedidos da família e disse ter receio de ser preso

Por Ricardo Chapola
29 mar 2025, 17h44

No dia em que foi transformado em réu pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) deixou de comparecer a um evento com empresários e políticos para  debater os problemas de segurança pública no Rio de Janeiro.

Abatido, Ramagem justificou aos organizadores do encontro que foi orientado pela família a se resguardar em casa e disse também que tinha receio de ser preso. O parlamentar, que chefiou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na gestão de Jair Bolsonaro, é acusado de auxiliar  o ex-presidente na suposta trama golpista.

Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), Ramagem teve papel importante no direcionamento das mensagens difundidas pelo ex-presidente com o intuito de desacreditar as urnas eletrônicas.

Os investigadores atribuíram ao deputado a autoria de um documento com críticas ao sistema eleitoral. Ele também é acusado  de usar indevidamente a estrutura da agência para espionar adversários do ex-presidente.

Indícios tímidos

Além de Ramagem, o STF acolheu denúncia contra outros sete aliados de Bolsonaro. Na terça-feira, durante sustentação oral no julgamento que tornou Ramagem réu, Paulo Renato Garcia Cintra Pinto, advogado do parlamentar, afirmou que os indícios da participação dele no plano golpista são “extremamente tímidos e singelos”.

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Em 15 minutos de fala, o jurista negou a participação do deputado na tentativa de golpe e ressaltou que a polícia utilizou apenas alguns documentos que não provam nada para sustentar o envolvimento dele no caso.

“O que a autoridade policial apresentou em seu relatório foram três arquivos de texto. São indícios extremamente tímidos e singelos. Tudo o que está na denúncia, com base naquilo que foi colhido pela autoridade policial, são três arquivos de texto e nada mais. Esses arquivos de texto não trazem algo novo”, disse o advogado.

Ramagem é acusado de golpe de estado, tentativa de abolição violenta do Estado de Direito, organização criminosa, dano qualificado e deterioração do patrimônio público tombado.

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