A razão apontada pelo PL para a violação da tornozeleira feita por Bolsonaro
Vice-líder Rodolfo Nogueira atribui episódio a confusão mental causada por medicação e critica decisão de Moraes
O vice-líder do PL na Câmara, deputado Rodolfo Nogueira (MS), afirmou, em entrevista ao Ponto de Vista, de VEJA, que a suposta violação da tornozeleira eletrônica pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ocorreu por “confusão mental” provocada por um medicamento. Segundo ele, laudos médicos apresentados pela defesa comprovariam que o ex-presidente não estava em pleno estado de consciência no momento em que o equipamento registrou irregularidade. Assista ao vídeo acima.
“A voz do presidente está debilitada, arrastada. Quem conhece o Bolsonaro percebe que ele não estava em perfeito estado para falar ou tomar decisões”, afirmou Nogueira, ao criticar o uso do episódio como justificativa para a prisão preventiva.
O deputado também questionou o vazamento do vídeo do incidente envolvendo a tornozeleira e disse que a divulgação de trechos à imprensa, enquanto a defesa permanece sob sigilo, compromete o direito ao contraditório. Para ele, o ministro Alexandre de Moraes “ignorou o laudo médico” ao sustentar a decisão.
Nogueira reforçou ainda que a base da prisão preventiva seria “um ato de terceiros”, referindo-se à convocação feita por Flávio Bolsonaro para uma vigília em frente à casa do pai. “O presidente não pode ser penalizado por um ato provocado pelo filho ou por qualquer aliado político”, salientou.
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