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A queda de braço entre Zeca Dirceu e a nova ministra das Relações Institucionais

Filho de José Dirceu quer fortalecer seu nome para concorrer uma vaga ao Senado no ano que vem, cargo que também é cobiçado por Gleisi Hoffmann

Por Ricardo Chapola
2 mar 2025, 12h31

Filho do ex-ministro José Dirceu, o deputado Zeca Dirceu já comunicou alguns colegas que pretende disputar a presidência do diretório estadual do PT no Paraná. O plano faz parte de um projeto do parlamentar para o ano que vem, quando almeja concorrer a uma vaga no Senado. Chegar ao comando da legenda seria uma forma de garantir o fortalecimento de seu nome.

As eleições internas do PT estão marcadas para julho. A tarefa de Zeca, porém, não deve ser fácil, mesmo com o apoio e a influência que o pai detém sobre a legenda. O deputado terá que enfrentar Arilson Chiorato, candidato à reeleição e aliado de Gleisi Hoffmann, atual presidente nacional da legenda, futura ministra de Relações Institucionais e também candidata à vaga desejada por Zeca nas eleições de 2026.

Oficialmente, Zeca nega que o interesse pelo Senado esteja por trás de seu projeto de concorrer à presidência do diretório petista. Afirma que sua intenção é ser apenas uma alternativa à atual gestão, a quem atribui a culpa pelo enfraquecimento do PT no Estado.

“Me motiva a certeza de que o PT do Paraná pode evoluir muito mais e voltar a ser um dos diretórios com melhores resultados eleitorais do Brasil”, afirmou o deputado a VEJA. “Não tem sentido o PT do Paraná não estar entre os que mais ganham eleições”, criticou. A  sigla conquistou apenas três prefeituras em 2024, quatro a menos em relação a 2020.

Outros atritos

Não é de hoje que Dirceu e Gleisi expõem o desejo de concorrer ao Senado. No ano passado, quando a Justiça Eleitoral ameaçou cassar o mandato do senador Sergio Moro (União), eleito pelo Paraná,  os dois se apresentaram como postulantes à vaga. Moro, porém, foi absolvido, evitando um embate entre Zeca e Gleisi naquele momento.

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Os petistas também se desentenderam nas eleições municipais do ano passado. O deputado manifestou interesse em disputar a prefeitura de Curitiba, mas foi ignorado pelo PT, que decidiu fechar uma aliança com o PSB na capital paranaense. Em troca do apoio, os socialistas se comprometeram a retribuir o apoio a Gleisi em 2026.

Na época, preterido, Zeca atuou por conta própria. Fez campanha para alguns candidatos do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e de aliados do governador Ratinho Jr (PSD), potencial adversário de Lula em 2026. “Zeca precisa entender que isso tudo foi votado pelo PT. A maioria optou por não fazer o que ele queria nesses casos”, disse Chiorato, que deve disputar a reeleição.

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