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A campanha paralela de Michelle Bolsonaro

Em busca do eleitorado feminino, primeira-dama visita as principais capitais do país em companhia de um grupo de mulheres e critica o ex-presidente Lula

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 out 2022, 15h10 - Publicado em 10 out 2022, 15h00

A primeira-dama Michelle Bolsonaro está fazendo uma campanha solo em defesa da reeleição do marido, o presidente Jair Bolsonaro. No último sábado, Michelle foi a Goiânia acompanhada da senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF) e da vice-governadora eleita do DF, a deputada federal Celina Leão (PL). Elas fazem parte do grupo Mulheres com Bolsonaro, uma ideia de Celina, que levou mais de 80 deputadas ao Palácio da Alvorada na semana passada.

Em um discurso de improviso, Michelle citou algumas declarações polêmicas do ex-presidente Lula. O candidato do PT chamou, por exemplo, parte do agronegócio de fascista. “O agro não é fascista, o agro é abençoado por Deus, é do agro que sai nosso alimento”, disse Michelle, sob aplausos. A imprensa local calculou em 3.000 o público que compareceu ao evento em Goiás.

Sem citar Lula, Michelle também criticou a posição do ex-presidente em relação ao aborto. No início da campanha, Lula defendeu o direito de as mulheres decidirem pela interrupção ou não da gravidez.  Diante da repercussão negativa, o petista voltou atrás e afirmou que a liberação ou não do aborto era um assunto para o Congresso. “Agora é um discurso bonitinho, ele sempre foi a favor de matar o bebê no ventre, e agora é contra o aborto? Como assim? Tem alguma coisa errada”, disse Michelle.

A primeira-dama disse que o Brasil está vivendo uma “guerra espiritual” nestas eleições, uma luta do bem contra o mal. O mal, claro, é o PT.  Após o discurso, a multidão rezou de mãos dadas.

Nesta segunda, Michelle foi a Belém (PA). Na sequência, vai a Macapá (AP), num roteiro que deve incluir todas as  capitais do país até o próximo dia 30. “Vamos visitar também os quilombolas, os ribeirinhos e os indígenas”, diz a deputada Celina Leão.  A caravana faz parte de um esforço da campanha de Jair Bolsonaro em busca do voto feminino, ainda refratário, em sua maioria, ao ex-capitão.

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