Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Esquenta Black Friday: Assine VEJA por 9,90/mês

‘A aposentadoria não cancela uma sentença de morte do PCC’

Promotor do Gaeco-SP alerta no programa Ponto de Vista que policiais e autoridades seguem na mira da facção criminosa mesmo anos após deixar a ativa

Por Redação 16 set 2025, 13h48

O assassinato do ex-delegado-geral de São Paulo Ruy Ferraz Fontes, no litoral de São Paulo, reacendeu um alerta conhecido dos investigadores que atuam contra o Primeiro Comando da Capital (PCC): a aposentadoria não significa o fim da ameaça.

+ Estou abandonado à própria sorte, disse delegado assassinado

Em entrevista ao programa Ponto de Vista, apresentado por Ricardo Ferraz, o promotor Lincoln Gakiya, do Gaeco-SP, foi taxativo: “Não é a aposentadoria que fará com que o decreto já expedido pelo PCC seja retirado.”

+ Suspeito de matar delegado em SP foi preso por roubo e tráfico em SP

Segundo Gakiya, o histórico da facção mostra que os alvos continuam sob risco mesmo décadas após deixar os cargos. Ele citou o caso do ex-diretor do Carandiru Ismael Pedrosa, morto em 2005 a tiros de fuzil em Taubaté, mais de sete anos após a aposentadoria.

Continua após a publicidade

Ameaças que começaram em 2006

O promotor lembrou ainda que Rui Ferraz Fontes vivia sob ameaça desde 2006. Em 2010, dois criminosos do PCC foram presos com fuzis em frente à delegacia onde o delegado atuava, em uma tentativa de execução frustrada.

+ O colapso de saúde de Jair Bolsonaro

Para Gakiya, o crime organizado brasileiro atingiu um status de máfia, agindo com planejamento de longo prazo e capacidade de vingança. “É justamente na aposentadoria que a guarda baixa e os cuidados diminuem, transformando ex-investigadores em presas fáceis”, afirmou.

Continua após a publicidade

+ Vídeo: veja o momento logo após a emboscada de delegado assassinado em SP

Embora ressalte que ainda não é possível atribuir a morte de Rui diretamente ao PCC, o promotor destacou que os decretos de morte da facção não caducam e defendeu medidas permanentes de proteção a ex-autoridades.

“Os atos de combate ao crime não são esquecidos”, disse Gakiya. “E é nessa hora que o Estado precisa entender que a ameaça persiste, mesmo depois que o policial deixa a ativa.”

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

OFERTA CONTEÚDO LIBERADO

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 47% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.