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Polícia mata palestino que atirou em judeu ultranacionalista

O agressor foi identificado como Moataz Hejazi, de 32 anos. Ele deu três tiros no rabino ultraconservador Yehuda Glick, que está internado em estado grave

Por Da Redação
30 out 2014, 09h38

A polícia de Israel matou nesta quinta-feira um homem que disparou contra policiais ao resistir à prisão em Jerusalém Oriental depois de ter tentado assassinar um rabino ativista ultranacionalista. “Unidades da polícia antiterrorista cercaram uma casa no bairro de Abu Tor e prenderam o atirador apontado como autor da tentativa de homicídio do Yehuda Glick, imediatamente ao chegaram eles foram alvo de tiros. Eles responderam aos disparos e o mataram”, disse o porta-voz da polícia Micky Rosenfeld.

Um site oficial do Hamas identificou o homem que foi morto como Moataz Hejazi, de 32 anos, que passou 11 anos em uma prisão israelense e foi solto em 2012. Glick ficou gravemente ferido devido aos três tiros levados em Jerusalém, na quarta-feira, enquanto deixava uma conferência promovendo a campanha judaica para permitir orações em um local da Cidade Velha que é um ponto de tensão já que judeus e muçulmanos o consideram sagrado, disseram autoridades israelenses. O local é conhecido pelos judeus como Monte do Templo e pelos muçulmanos como Nobre Santuário. Nesta quinta-feira, para evitar novos conflitos, a polícia decidiu fechar o local religioso.

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Estado Palestino – Poucas semanas após o Parlamento britânico reconhecer a Palestina como um Estado, moção que ainda aguarda o aval do primeiro-ministro, a Suécia se tornou o primeiro país ocidental da União Europeia (UE) a aceitar o Estado Palestino. ” É um passo importante que confirma o direito dos palestinos à autodeterminação”, afirma a ministra das Relações Exteriores da Suécia, Margot Wallström, em um artigo publicado no jornal Dagens Nyheter. “O governo considera que estão reunidos os critérios do direito internacional para um reconhecimento do Estado da Palestina: um território, mesmo sem fronteiras fixas, uma população e um governo”, destaca o texto.

A reação dos palestinos foi rápida. O presidente palestino, Mahmud Abbas, “comemora a decisão da Suécia” e pede a outros países que sigam o exemplo, afirmou o porta-voz Nabil Abu Rudeina. De acordo com uma contagem feita pela agência France-Presse, pelo menos 112 países reconhecem o Estado da Palestina. A Autoridade Palestina afirma que são 134, incluindo sete membros da União Europeia que teriam feito o reconhecimento antes de entrar para o bloco: República Tcheca, Hungria, Polônia, Bulgária, Romênia, Malta e Chipre.

(Com agências Reuters, France-Presse e EFE)

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