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Muçulmanos da França pedem que imãs condenem a violência

Assembleias muçulmanas de todo o país pedem para que a comunidade se una às manifestações pacíficas programadas para este domingo

Por Da Redação
8 jan 2015, 10h50

Representantes da comunidade muçulmana da França pediram nesta quinta-feira aos imãs de todas as mesquitas do país que condenem duramente a violência e o terrorismo durante a oração de sexta-feira, em função do atentado contra a revista Charlie Hebdo. Segundo o jornal Libération, os muçulmanos querem que os fiéis façam um minuto de silêncio ao meio-dia em memória das doze vítimas do atentado e que participem nas manifestações pacíficas previstas para domingo, em Paris.

O pedido – realizado pelas assembleias muçulmanas de toda a França – insiste que os cidadãos muçulmanos se unam em grande número a estas manifestações. Toda a França manteve nesta quinta-feira às 12h do horário local (09h de Brasília) um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do atentado contra a revista Charlie Hebdo. Esta quinta-feira foi declarada dia de luto nacional e todas as bandeiras estavam a meio mastro nos edifícios públicos.

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Em Paris, centenas de pessoas se concentraram na praça da República, onde ontem aconteceu uma concentração em massa de repulsa, enquanto em outras localidades como Toulouse, no sul, milhares de pessoas se uniram de forma espontânea à homenagem, que culminaram cantando A Marselhesa, o hino nacional.

Países islâmicos – Afeganistão e Paquistão, países muçulmanos que enfrentam diariamente atentados talibãs, condenaram com firmeza nesta quinta o ataque terrorista contra a revista satírica. “Matar pessoas indefesas e civis é um ato terrorista de ódio; não há justificativas para este ato de ódio”, declarou o presidente afegão, Ashraf Ghani, que apresentou seus pêsames ao seu colega francês, François Hollande, às famílias das vítimas e ao povo francês, segundo um comunicado.

Ghani também se reuniu nesta quinta-feira com o embaixador da França em Cabul para falar sobre o atentado em Paris. A Charlie Hebdo havia recebido diversas ameaças por ter publicado caricaturas de Maomé no fim de 2011. Em setembro de 2012, entre 200 e 300 pessoas se manifestaram em Cabul para denunciar a publicação de novas caricaturas.

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O Paquistão, ainda traumatizado por um atentado que deixou 150 mortos em uma escola de Peshawar em meados de dezembro, “condenou o ataque terrorista brutal de Paris” e apresentou suas condolências ao povo francês. “Confiamos que a comunidade internacional seguirá se mostrando firme contra o terrorismo e levará os culpados por estes atos terroristas à justiça”, declarou o ministério paquistanês das Relações Exteriores em um comunicado.

(Com agência France-Presse)

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