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Chanceler substituirá Erdogan como premiê da Turquia

Aliado do presidente eleito, Ahmed Davutoglu também vai comandar o AKP

Por Da Redação
21 ago 2014, 18h34

Eleito presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan encontrou um nome para substitui-lo no cargo de primeiro-ministro: o chanceler Ahmed Davutoglu. Erdogan anunciou que o comitê executivo do Partido Justiça e Desenvolvimento (AKP) concordou em ter Davutoglu como próximo líder da legenda e, consequentemente, ser seu substituto como premiê.

Em uma demonstração do que acontecerá em seguida – Erdogan continuará tendo poder absoluto, sem enfrentar posições conflitantes -, o presidente eleito declarou que Davutoglu está atento à necessidade de uma nova Constituição. Erdogan já está pressionando o partido para viabilizar as mudanças no texto que vão assegurar mais poderes ao cargo de presidente, que até aqui tinha função cerimonial no país. Acrescentou que o futuro premiê está determinado a combater o “Estado paralelo”, termo que usa para designar os seguidores do clérigo islâmico Fetullah Güllen, seu desafeto.

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O afastamento oficial de Erdogan da liderança do AKP ocorrerá na próxima semana, quando ele tomará posse como presidente. O premiê também colocou entre suas prioridades o processo de paz com o Partido dos Trabalhadores Curdos (PKK). Ashostilidades com o movimento separatista diminuíram desde um cessar-fogo acertado em março de 2013. A presença de combatentes do PKK no norte do Iraque, ajudando as forças peshmerga a combater os terroristas do Estado Islâmico, deram novo sentido de urgência ao processo de paz com a minoria.

Histórico – Erdogan assumirá o posto deixado por Abdullah Gul, um antigo aliado e cofundador do AKP. A relação entre ambos ficou estremecida após Gul adotar uma postura mais moderada diante do autoritarismo crescente do governo. Davutoglu, ninistro das Relações Exteriores desde 2009, é um leal aliado do presidente eleito. No ano passado, ele defendeu a forma como a administração lidou com a onda de protestos populares no país, que foi duramente reprimida.

(Com agência Reuters)

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