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Acusado de matar o “Sniper Americano” é esquizofrênico, diz psiquiatra

O ex-militar Eddie Ray Routh, de 27 anos, passou por diversas internações e, na ocasião do crime, acreditou que seus colegas de trabalho eram canibais que iriam atacá-lo

Por Da Redação
20 fev 2015, 08h27

Um psiquiatra disse a um tribunal do Texas, na quinta-feira, que o homem acusado de matar o agente das forças especiais da Marinha dos Estados Unidos Chris Kyle apresenta sinais de esquizofrenia paranoica e psicose que não podem ser fingidos. Eddie Ray Routh, de 27 anos, foi acusado de matar Kyle, cuja autobiografia se transformou no filme de sucesso Sniper Americano, e Chad Littlefield, amigo de Kyle, em um campo de tiro a cerca de 110 quilômetros de Fort Worth, em fevereiro de 2013.

Mitchell Dunn, psiquiatra forense que foi chamado pela defesa e passou mais de seis horas entrevistando Routh, testemunhou que na ocasião do crime Routh acreditava que Kyle e Littlefield fossem matá-lo, relatou o jornal Dallas Morning direto da corte em Stephenville. “Ele pensou que fosse morrer se não tomasse uma atitude e matasse os dois primeiro”, disse Dunn, de acordo com o jornal. Routh também acreditava que dois de seus colegas de trabalho eram canibais e iriam atacá-lo, de acordo com Dunn.

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Eddie Ray Routh, que serviu com os fuzileiros navais dos Estados Unidos no Iraque e Haiti, foi internado em hospitais de veteranos diversas vezes e diagnosticado como psicótico, disseram seus advogados à Corte. A defesa busca conseguir que ele seja inocentado por insanidade.

Os promotores disseram que Routh sabia o que estava fazendo quando atirou várias vezes em Kyle e Littlefield, até matá-los, e fugiu do local na caminhonete de Kyle. Eles esperam conseguir a sentença de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade. O julgamento trouxe mais atenção para a história de Kyle, que é considerado um heroi de guerra, e para o filme Sniper Americano, que foi indicado para seis prêmios Oscar, incluindo melhor filme.

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Entrevista

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A defesa encerrou sua apresentação na quinta-feira, sem chamar Routh para depor. É esperado que os promotores ouçam outras testemunhas nesta sexta-feira. Chris Kyle era um atirador de elite do Exército americano e abateu, segundo dados oficiais, 160 pessoas em suas quatro incursões no Iraque. Colegas de Kyle afirmam que as mortes atribuídas ao atirador, considerado uma lenda entre os fuzileiros americanos, superam o número de 200.

(Com agência Reuters)

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