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Mercado prevê a maior retração do PIB em 25 anos em 2015

Economistas ouvidos pelo BC esperam que a economia brasileira encolha 0,58% este ano, o pior número desde 1990, ano do governo Collor, quando houve retração de 4,35%

Por Da Redação
2 mar 2015, 09h30

Economistas ouvidos para o último Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC), preveem que a economia brasileira encolha 0,58% neste ano – seria a maior retração desde 1990, ano do governo Collor, quando a economia retraiu 4,35%. Na semana anterior, a estimativa era de uma contração de 0,50%. Trata-se da nona piora seguida na projeção. A atual estimativa é pior, inclusive, do que a vista em 2009, logo depois da crise mundial, quando o PIB brasileiro caiu 0,3%.

Segundo o levantamento do BC, na próxima quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve levar a taxa básica de juros dos atuais 12,25% ao ano para 12,75% ao ano. A projeção já constava no documento anterior, mas os analistas que participam da pesquisa semanal elevaram a estimativa para a taxa básica de juros no final do ano de 12,75% ao ano para 13% ao ano.

A expectativa de alta dos juros é reforçada pelas previsões para a inflação. Segundo os economistas, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2015 deve acelerar para 7,47%, ante previsão de alta de 7,33%. Há um mês, a mediana das estimativas para o indicador estava em 7,01%. Esta é a nona semana consecutiva em que há alta das previsões para o IPCA deste ano.

Para o final de 2016, a mediana das projeções para o IPCA foi reduzida de 5,6%, patamar registrado por cinco semanas seguidas, para 5,5%.O BC trabalha com um cenário de alta para o IPCA nos primeiros meses deste ano, mas conta com um período de declínio mais para frente, levando o indicador a ficar no centro da meta de 4,5% no encerramento de 2016.

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Dólar – A projeção do mercado financeiro para o câmbio no fim de 2015 subiu de 2,90 reais para R$ 2,91 por dólar. Para o fim de 2016, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio ficou estável em 3 reais por dólar.

(Com Estadão Conteúdo)

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