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Mantega diz que aumento terá impacto pequeno nas bombas

Ministro afirmou que, pelas contas do Ministério da Fazenda, aumento real para o consumidor será de 4,4%

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 jan 2013, 13h11

Conforme anunciado pelo governo na noite de terça-feira, entrou em vigor o tão aguardado aumento de 6,6% no preço da gasolina. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, falou à imprensa sobre o anúncio após participar do Encontro Nacional de Prefeitos, em Brasília – e afirmou que o impacto nas bombas deverá ser “pequeno”, de 4,4%. “Houve um aumento para o consumidor antes, mas o governo neutralizava com a eliminação da Cide (imposto que foi zerado em outubro do ano passado). Essa é uma elevação modesta perto daquilo que aconteceu com o preço da gasolina. Não vai atrapalhar ninguém”, afirmou Mantega.

O ministro afirmou ainda que o impacto também será pequeno para a inflação. O Ministério calculou um aumento de 0,16% no Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) devido ao reajuste da gasolina. Questionado sobre a possibilidade de haver um novo acréscimo no preço, Mantega foi irônico: “É o último aumento da semana”, disse, reforçando que os reajustes são decididos pela Petrobras e levam em conta os preços internacionais da commodity.

Mantega disse que o governo está estudando elevar a mistura do etanol na gasolina, mas não se comprometeu com uma data para fazer o anúncio. Um aumento da mistura para 25%, por exemplo, poderia atenuar mais a alta da gasolina. O ministro deve se reunir nesta quarta com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para discutir o tema.

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Otimismo – Como tem se tornado rotina em todo início de ano, Mantega reafirmou, após o encontro, que a economia brasileira está em uma trajetória de crescimento e que a arrecadação pública vai se recuperar. Segundo ele, as previsões de crescimento para 2013 estão entre 3% e 4%. Mantega destacou que, qualquer que seja o número, a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) este ano será maior do que no ano passado.

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Ao falar sobre a perspectiva brasileira para este ano, o ministro disse aos prefeitos que tomaram posse e encontraram os cofres cheios de “faturas para pagar” que não desanimem, porque a economia vai crescer. “Vocês superaram o primeiro grande desafio, que era o de ganhar a eleição. Agora, é superar o segundo desafio e fazer uma boa gestão e cumprir as promessas. Vocês abrirão o cofre cheio de faturas para pagar. Não desanimem, porque a situação econômica está melhorando”, disse.

Segundo Mantega, com o crescimento maior, a arrecadação também será restabelecida. Ele ressaltou que o crescimento do segundo semestre foi maior do que o do primeiro. Para o ministro, a trajetória de crescimento permanecerá em 2013 e nos próximos anos. O que sustenta essa avaliação, disse ele, é o fato de que a economia internacional está melhorando. “Ela nos atrapalhou bastante em 2011 e 2012”.

Câmbio – Mantega também fez uma avaliação positiva do câmbio no Brasil. Segundo ele, a volatilidade diminuiu muito, mas continua flutuante em um patamar que mantenha a competitividade do país. “O que interessa é que tenha estabilidade”, afirmou o ministro, ao reforçar que a queda no preço do dólar não preocupa o governo. “Não esperem que o câmbio venha a derreter.” O dólar, desde a véspera, tem sido negociado abaixo de 2 reais – o menor patamar dos últimos oito meses.

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(Com Estadão Conteúdo)

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