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Gasolina fica mais cara nas refinarias; preço nas bombas deve subir 4%

Petrobras busca alinhar preço de derivados do petróleo aos valores praticados no mercado internacional

Por Da Redação
30 jan 2013, 07h27

O preço da gasolina está mais caro nas refinarias a partir desta quarta-feira. O anúncio do reajuste foi feito na noite de terça pela Petrobras, que aumentou em 6,6% o preço da gasolina e em 5,4% o preço do diesel. Para especialistas, a alta nos preços de venda nas refinarias não deve ser repassada integralmente ao consumidor. Nas bombas, preveem economistas, o aumento deve ficar em torno de 4%.

Segundo a nota da Petrobras, o reajuste foi definido levando em consideração a política de preços da companhia, que busca alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazo.

Impacto nas bombas – A gasolina recebe, atualmente, uma mistura de 20% de etanol, enquanto a do biodiesel no diesel é de 5%. A mistura deve amenizar o a alta no bolso do consumidor. “O impacto na bomba é menor e é amortecido pela mistura de biocombustíveis – no caso da gasolina, o álcool, e no caso do diesel, o biodiesel”, afirmou o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Alisio Vaz. Para ele, impacto do aumento também pode ser amenizado por eventuais mudanças nas margens de distribuição e comercialização de cada distribuidora.

O economista e sócio da Tendências Consultoria, Juan Jensen, calculou que o aumento poderá ser equivalente a 4,2% na bomba dos postos. Como o peso da gasolina dentro do IPCA é de 3,89%, isso deve provocar um impacto total na inflação de 0,16 ponto porcentual. “Dado que o aumento vale a partir da zero hora do dia 30, o impacto será assim distribuído: 0,01 ponto porcentual em janeiro e 0,15 ponto porcentual em fevereiro”, afirmou Jensen.

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De acordo com esses novos números, é provável que as projeções para o IPCA de janeiro e fevereiro sejam alteradas. A consultoria estimava uma alta do índice de 0,86% neste mês, que poderá subir para 0,87%. Para fevereiro, Jensen avalia que a projeção de 0,02% de alta para o IPCA para algo próximo a 0,17%. “O aumento dos combustíveis anunciado pela Petrobras é correto, pois visa corrigir defasagens antigas dos preços internos”, afirmou o economista.

(Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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