Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Dólar volta a subir e atinge maior cotação em quase cinco meses

Moeda americana fechou o pregão cotada a R$ 2,3960, alta de 0,29%; Ibovespa cai abaixo dos 50 mil pontos

Por Da Redação
9 jan 2014, 17h05

O dólar fechou em alta nesta quinta-feira, cotada a 2,3960 reais, alta de 0,76%. Essa é a maior cotação da moeda americana desde 27 de agosto de 2013, quando encerrou a sessão a 2,3998, na venda, de acordo com dados do Banco Central. Por volta das 16h30, o giro da sessão estava em torno de 997,86 milhões de dólares, segundo dados da BM&FBovespa.

A moeda americana refletiu a expectativa de que o banco central americano, Federal Reserve (Fed), comece a intensificar a retirada dos estímulos à economia. Isso porque foi divulgado nesta quinta-feira um estudo da consultoria Challenger, Gray & Christmas reforçando o bom cenário para o mercado de trabalho nos EUA. Segundo a empresa, as demissões anunciadas em dezembro recuaram 32% ante o mês anterior, para 30.623 vagas.

Na quarta-feira, também saiu o Relatório Nacional de Emprego da ADP que apontou a criação de 238.000 postos de trabalho em dezembro – o maior aumento em 13 meses. Os dados antecedem o relatório oficial do mercado de trabalho americano (payroll), que será divulgado nesta sexta-feira. Esses dados são importantes para dimensionar a qualidade da recuperação da economia do país e, assim, ajudar o Fed a traçar um plano de retirada de estímulos.

Cenário – Paralelamente, em sua primeira entrevista após sua nomeação oficial para comandar o Fed, Janet Yellen disse para a revista Time que acredita em um crescimento mais forte da economia norte-americana este ano. “A maioria dos meus colegas no comitê de decisão política do Fed e eu estamos esperançosos de que o primeiro dígito (do crescimento do PIB este ano) pode ser 3, em vez de 2”, afirmou. Segundo Yellen, a recuperação da economia tem sido frustrantemente lenta, mas progressos estão sendo feitos. Ela também diz que a recuperação do mercado imobiliário vai continuar e que a inflação vai se mover em direção à meta de longo prazo do Fed, de 2% ao ano.

Leia mais:

Saída de dólares do Brasil em 2013 superou entrada em US$ 12 bilhões

Continua após a publicidade

Bolsa cai, e dólar sobe no primeiro pregão do ano

Dólar lidera entre investimentos e poupança é vice

Operações de swap para conter dólar custaram R$ 1,2 bi ao BC em 2013

Na madrugada, dados da China mostraram que o índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 2,5% em dezembro ante o mesmo mês do ano anterior, desacelerando-se da alta de 3% verificada em novembro, na mesma base de comparação. O resultado ficou em linha com o esperado. Já o índice de preços ao produtor (PPI) caiu 1,4%, no mesmo período. Os dados mantiveram o sentimento com a economia chinesa em xeque.

Enquanto isso, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) e o Banco Central Europeu (BCE) mantiveram suas taxas de juros e suas políticas de estímulo inalteradas. O presidente do BCE, Mario Draghi, voltou a dizer que a política monetária continuará acomodatícia pelo tempo que for necessário e disse que um aperto indesejado no mercado monetário poderia levar a instituição a agir.

Continua após a publicidade

No mercado doméstico, a analista da agência de classificação de risco Satandard & Poor’s, Lisa Schineller, voltou a afirmar que a decisão sobre o rating do Brasil pode ser tomada antes ou depois das eleições de outubro. “Vemos uma deterioração na economia brasileira e a dúvida é se essa tendência vai continuar ou pode ser interrompida”, comentou após participar do seminário da Trade Association for the Emerging Markets, em Nova York.

Bolsa – A BM&FBovespa também foi impactada em dia de cautela de investidores. O Ibovespa, principal índice da bolsa, caiu 1,74%, aos 49.696 pontos. As ações da Energias Brasil lideraram as perdas, ao cair 6,15%, finalizando o dia cotadas a 10,23 reais por papel. Bradespar (- 4,68%, 22,20 reais) e Brookfield (- 4,63%, 1,03 real) também registraram quedas. Na outra ponta, as ações da ALL e da Cosan lideram as altas, de 8,80% e 1,06%, respectivamente, a 6,80 reais e 37,30 reais.

Depois de reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico de que a ALL e a Cosan se uniriam à Rumo Logística para acabar com uma briga envolvendo contratos de transporte de açúcar, a ALL respondeu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) afirmando que “avalia soluções alternativas” para disputa com a Rumo, da Cosan.

(com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.