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Dólar lidera entre investimentos e poupança é vice

A moeda estrangeira teve valorização de 15% em 2013. Poupança rendeu 6%

Por Da Redação
31 dez 2013, 09h17

O dólar foi a grande vedete do ano subindo mais de 15%; já a tradicional caderneta de poupança fecha 2013 como o segundo melhor investimento, rendendo 6% em 12 meses. Quanto às decepções, além do desanimador desempenho da bolsa de valores, os fundos de renda fixa também aparecem como destaques negativos.

A volatilidade do mercado brasileiro não afetou somente o ânimo dos investidores que se arriscam na bolsa de valores. O mercado de renda fixa mostrou que também pode ser arriscado e alguns fundos de renda fixa chegaram a se desvalorizar 10% no ano. O resultado foi que a aplicação, voltada principalmente para títulos públicos indexados à inflação, ficou entre os piores investimentos do ano. Na média, renderam 5,26%.

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Isso aconteceu por causa da forte alta dos juros básicos da economia, a Selic, que saíram de 7,25% em janeiro para 10% ao ano. Quem comprou os títulos atrelados à inflação, que estabelecem um porcentual fixo de remuneração se os papéis forem levados até o vencimento, precisa fazer a chamada marcação a mercado. Esta marcação nada mais é do que dizer ao investidor o preço que ele teria neste papel se tirasse o recurso do fundo naquele instante. É uma perda contábil, portanto.

É por isso que os gestores recomendam que quem está nestes fundos não deve sair, pois no longo prazo eles recuperam as perdas. O gestor de renda fixa da Rio Bravo Investimentos, Alexandre Fernandes, diz inclusive que estes papéis são boa opção para o longo prazo, principalmente para os fundos de pensão que têm metas atuariais. Estes títulos pagam hoje IPCA mais 6% ao ano. Para se ter uma ideia, eram vendidos a IPCA mais 2% ao ano no início de janeiro.

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No curto prazo, entretanto, ele lembra que os fundos DI podem ser a melhor opção, já que existe a perspectiva de que o Banco Central continue elevando a taxa de juros. Estes fundos, ao contrário dos de renda fixa, acompanham exatamente o comportamento da Selic. Se a Selic sobe, eles sobem junto. Mas Fernandes lembra que isso vale para aplicadores de maior porte que conseguem taxas de administração baixas.

Dólar – Apesar do sucesso da valorização do dólar em 2013, as opções para aplicar diretamente na moeda são poucas, restritas a fundos cambiais. Uma opção são os fundos multimercados, que podem fazer apostas na moeda estrangeira.

Fundos DI – Os fundos DI para pequenos investidores, que têm taxas de administração de até 4% ao ano, tiveram um dos piores desempenhos rendendo 5,03% no ano. Só perdendo para o Ibovespa e para o ouro, que caiu 17%.

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(Com Estadão Conteúdo)

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