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BC atua 2 vezes, mas dólar sobe a 2,178 reais; Bovespa sobe 0,77%

Na máxima da sessão, a moeda americana atingiu 2,1850 reais. Atuação do BC não foi suficiente para estancar desvalorização do real

Por Da Redação
18 jun 2013, 17h54

Duas atuações do Banco Central (BC) no período da manhã, por meio de leilões de swap cambial, que se traduzem por mais dólares no mercado futuro, foram insuficientes para segurar a moeda norte-americana nesta terça-feira. Os efeitos foram momentâneos e o dólar voltou a fechar em alta ante o real no mercado de balcão.

O avanço da moeda dos EUA no exterior, as preocupações com a economia brasileira e a busca por hedge (proteção) no mercado futuro motivaram o movimento, com o dólar à vista encerrando com avanço de 0,23%, para 2,1780 reais, o maior patamar de fechamento desde 30 de abril de 2009.

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Na máxima da sessão, às 9h24, o dólar atingiu 2,1850 reais (+0,60%) e, na mínima, às 10h12, marcou 2,1610 reais (-0,51%). A cotação mínima foi verificada após os dois leilões, em sequência, feitos pelo BC. No mercado futuro, o dólar para julho era cotado a 2,1845 reais, em alta de 0,41%.

Pela manhã, o avanço do dólar no exterior também puxava as cotações, ao mesmo tempo em que havia forte pressão de alta no mercado futuro. Profissionais disseram que, com o avanço mais recente do dólar e as preocupações com a inflação brasileira, as empresas aumentaram a procura por hedge, por meio da compra de moeda estrangeira no mercado futuro.

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“Parece ter ficado uma impressão de que o Banco Central está satisfeito com o atual patamar do câmbio, de 2,10 a 2,15 reais. Mas existe a impressão de que, no futuro, o dólar possa subir mais, em razão de o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Então as empresas se protegem”, explicou Sidney Nehme, sócio da NGO Corretora. “É um movimento geral, com o mercado apostando na alta do dólar. Por isso as empresas fazem hedge”, acrescentou um profissional da mesa de câmbio de um grande banco.

O problema é que, em meio ao cenário de indefinição, está difícil encontrar vendedores de moeda no mercado futuro. “Quem vai vender agora?”, vem questionando outro profissional. Sobra justamente para o BC a função de vendedor de moeda no mercado futuro, por meio dos leilões de swap.

Bovespa – A bolsa de valores de São Paulo encerrou o pregão em alta de 0,77%, a 49.464 pontos, depois de começar o dia em queda. Entre as maiores altas estão as empresas do grupo EBX, de Eike Batista. OGX fechou em alta de 12,2%, MMX subiu 8,8% e LLX avançou 6,4% ao longo do dia. As ações da Embraer também subiram acima de 5% depois que a empresa anunciou, na França, o lançamento da segunda geração de sua família de jatos comerciais.

(Com Estadão Conteúdo)

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