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PM encontra coquetéis molotov na reitoria da USP

Ao lado dos artefatos explosivos, isqueiros, cinco litros de gasolina e rojões

Por André Vargas
8 nov 2011, 08h48

Entre paredes pichadas, barracas de camping abandonadas, móveis quebrados, garrafas e jogos de carteado, os policiais militares que cumpriram o mandado de reintegração de posse do prédio da reitoria da Universidade de São Paulo encontraram também sete coquetéis molotov. As bombas estavam em sacos plásticos dentro do bloco L do edifício, prontos para serem usados. Ao lado dos artefatos explosivos, isqueiros, litros de gasolina e rojões.

O arsenal foi descoberto pelo guarda municipal Rui Aquino, que acompanhou a ação da PM. Embora tenham ocupado todos os andares do edifício, os invasores se concentraram no térreo.

Segundo o major Marcel Soffer, da assessoria de imprensa da PM, a operação foi um sucesso. Foram presas 63 pessoas dentro do prédio (43 homens e 20 mulhres), além de 7 estudantes que estavam do lado de fora da reitoria e depredaram algumas viaturas policiais.

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O delegado Leonardo Simonato, do 91º DP (Jaguaré), responsável pelo caso, determinou o bloqueio do prédio da reitoria. Uma perícia constatará os danos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública estadual, o objetivo é identificar os criminosos e, sempre que possível, individualizar as acusações. A maioria será enquadrada nos crimes de desobediência à ordem judicial e dano ao patrimônio público, mas ainda não foi decidido se sofrerão processos administrativos da faculdade.

A reintegração – A ação de reintegração começou por volta das 5 horas desta terça-feira. “Foi a hora mais conveniente e oportuna”, disse Soffer, ao explicar que, assim, os estudantes seriam pegos de surpresa e não haveria possibilidade de confronto. De acordo com o major, a operação estava armada desde antes da meia-noite.

A coronel Maria Yamamoto declarou que a reintegração foi concluída e espera que a tropa de choque da PM deixe a Cidade Universitária no início da tarde. O policiamento, entretanto, será mantido “de acordo com o necessário”. Ela contou que os policiais cercaram o prédio da reitoria e entraram com as luzes apagadas para não dar chance de reação.

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As aulas na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) estão suspensas. Existe a previsão de que a reitoria volte a funcionar já nesta quarta-feira.

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