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Marina diz que esforço, agora, é para manter compromissos de Campos

Ex-senadora fez breve pronunciamento nesta terça-feira na missa de sétimo dia em memória do ex-governador de Pernambuco

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 19 ago 2014, 15h56

A ex-senadora Marina Silva, que será oficializada nesta quarta-feira candidata do PSB à Presidência da República, fez um breve pronunciamento nesta terça-feira, após a missa de sétimo dia em memória de Eduardo Campos, morto na quarta-feira passada em um acidente aéreo. Marina defendeu a união em torno do legado do pernambucano, e disse que o objetivo agora é dar sentido ao compromisso assumido por seu colega de chapa. Ela assistiu à cerimônia ao lado de amigos e parentes, na Catedral de Brasília.

Em tom de lamento, Marina disse que “só agora se revelaram os esforços de Campos” para trazer melhores condições para o país. “Que pena que só agora o sentido se faz. Mas que bom que aqueles que caminhavam com ele tentando dar sentido a não desistir do Brasil agora se unem a todos aqueles que choram a sua morte”, afirmou. Marina continuou o pronunciamento, tratando do legado do ex-governador de Pernambuco. “Nesse momento nosso esforço é que sua trajetória e sua insistência em renovar a política não sejam tratadas como uma herança, onde cada um pega um fragmento do despojo”, disse a ex-senadora. E continuou: “Que seu esforço seja tratado como um legado, em que quanto mais pessoas puderem se apropriar dele, maior ele fica, porque se multiplica no coração, nas mentes e principalmente na ação daqueles que não desistem que esse mundo possa ser socialmente justo, economicamente próspero e ambientalmente sustentável, como tantas vezes dizíamos”.

Dirigentes do PSB estão em Recife nesta terça acertando os últimos detalhes da nova chapa, que ainda tem alguns nós a desatar. Preocupa a cúpula da legenda a série de restrições imposta por Marina quando a parceria foi firmada, como na formação de palanques dos maiores eleitorados do país – a ex-senadora afirmou que jamais subiria no palanque de Geraldo Alckmin, por exemplo – e a resistência a apoiar alguns setores da economia. Presidente do partido, Roberto Amaral pretende conversar com a viúva de Campos, Renata, antes de decidir o nome do candidato a vice-presidente. O mais cotado é Beto Albuquerque, que também está na capital pernambucana, justamente pela boa relação mantida com a ex-senadora.

Líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF) amenizou as divergências: “O norte da campanha é o programa de governo, e ele já está fechado e foi construído conjuntamente. A candidata Marina fará campanha com o partido. Nós não vamos obrigar ou constranger a candidata a algo que não se sinta confortável”, disse, sinalizando que em São Paulo o material de campanha não deve trazer Alckmin, candidato à reeleição.

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Missa – Diversas autoridades participaram nesta manhã da missa de sétimo dia de Eduardo Campos. Entre os presentes estavam o vice-presidente da República, Michel Temer, os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), Marta Suplicy (Cultura) e Moreira Franco (Secretaria de Aviação Civil), além de diversos aliados ao pernambucano e a Marina Silva, como os deputados Miro Teixeira (PROS-RJ) e Alfredo Sirkis (PSB-RJ) e o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Marina sentou-se na primeira fila, ao lado do marido, Fábio, e da filha Shalom. Um banner com a imagem de Campos e a frase “Não vamos desistir do Brasil”, que se tornou lema da campanha, foi colocado no altar.

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