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Zimbábue vai sacrificar 200 elefantes para combater fome causada pela seca

Anúncio segue decisão da Namíbia de abater animais selvagens para aliviar insegurança alimentar

Por Da Redação
16 set 2024, 16h08

O Zimbábue decidiu sacrificar 200 elefantes para ajudar a enfrentar a crise alimentar agravada pela pior seca em décadas no sul da África. As autoridades anunciaram a medida na sexta-feira 13. 

A ministra do Meio Ambiente, Sithembiso Nyoni, justificou a decisão afirmando que o país possui “mais elefantes do que precisa”. Ela ordenou à Autoridade de Parques e Vida Selvagem (ZimParks) que realizasse um abate seletivo dos animais na reserva natural de Hwange, a maior do Zimbábue.

“Estamos discutindo com o Zim Parks e algumas comunidades para fazer como a Namíbia fez, para que possamos contar os elefantes, mobilizar as mulheres para talvez secar a carne e embalá-la para garantir que ela chegue a algumas comunidades que precisam da proteína”, disse Nyoni.

A decisão do Zimbábue segue o exemplo da Namíbia, que recentemente sacrificou 700 animais selvagens, incluindo 83 elefantes, para combater a insegurança alimentar resultante da seca severa exacerbada pelo fenômeno El Niño. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, Florestas e Turismo da Namíbia, mais de 150 animais já foram abatidos, com mais de 50 toneladas de carne distribuídas.

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O abate foi fortemente criticado pelo Centro de Governança de Recursos Naturais. “Os elefantes têm o direito de existir (…) as gerações futuras têm o direito de ver os elefantes no seu habitat natural”, disse Farai Maguwu, que lidera o grupo, em uma publicação no X.

Calcula-se que o Zimbábue abrigue 100 mil elefantes, a segunda maior população do mundo, atrás apenas de Botsuana. Segundo a ZimParks, existem 65 mil desses mamíferos apenas em Hwange, quatro vezes mais do que o parque pode abrigar.

O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) estima que restem cerca de 415 mil elefantes no continente africano, contra mais de 3 milhões no começo do século 20. Os elefantes asiáticos e africanos estão ameaçados de extinção, menos as populações de África do Sul, Botsuana, Namíbia e Zimbábue, onde são consideradas apenas “vulneráveis”.

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