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Zelensky volta à Casa Branca para pedir armas à sombra de nova cúpula Trump-Putin

Encontro futuro entre russo e americano coloca em dúvida o fornecimento de mísseis Tomhawk à Ucrânia

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 out 2025, 08h51 - Publicado em 17 out 2025, 08h34

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, viajou aos Estados Unidos nesta sexta-feira, 17, para uma reunião com seu homólogo Donald Trump, na qual deve pedir mais armas para seu país e, em especial, discutir o possível fornecimento de poderosos mísseis de longo alcance Tomahawk. O surpreendente anúncio de uma nova cúpula entre o ocupante da Casa Branca e o líder da Rússia, Vladimir Putin, paira sobre o encontro desta sexta e coloca em dúvida a extensão do apoio americano a Kiev.

Trump disse na quinta-feira 16 que poderá se encontrar com Putin em Budapeste, na Hungria, nas próximas duas semanas. O informe veio depois uma conversa por telefone de mais de duas horas sobre a guerra, que ele afirmou ter considerado produtiva.

“Por toda a vida toda, fiz acordos”, disse o presidente americano a repórteres na Casa Branca. “Acho que vamos fechar este, espero que em breve”, completou, ansioso por aumentar a lista de conflitos ao redor do globo que ele diz ter encerrado.

Em uma publicação na sua rede, a Truth Social, Trump acrescentou que vai informar Zelensky sobre as negociações com a Rússia quando recebê-lo no Salão Oval nesta sexta, com um tom conciliador que, segundo analistas, indica a redução de probabilidade do fornecimento de Tomhawks, que tornariam a Ucrânia capaz de atingir as profundezas da Rússia — como a capital, Moscou —, além de ter reacendido os temores de que os Estados Unidos sejam demasiados parciais em relação a Putin.

Putin intensifica guerra e arrasta diplomacia

Mais de três anos e meio após a invasão da Ucrânia, a Rússia conquistou alguns ganhos territoriais este ano. No início deste mês, Putin afirmou que suas forças haviam tomado quase 5 mil quilômetros quadrados de terra desde o início de 2025 – o equivalente a adicionar 1% do território ucraniano aos quase 20% já ocupados. Ambos os lados também intensificaram ataques aos sistemas de energia um do outro, e drones e aviões de guerra russos invadiram o espaço aéreo de países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

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Nos últimos dias, a Casa Branca parecia inclinada a renovar o apoio a Zelensky, cada vez mais frustrada com Putin. Trump pareceu aberto a fornecer mísseis Tomahawk à Ucrânia, vistos como um divisor de águas que ajudaria o país a intensificar os ataques a refinarias e instalações energéticas russas distantes da fronteira, que já causaram danos significativos e forçaram Moscou a reduzir as exportações de petróleo — produto que sustenta sua economia de guerra. Embora os Tomahawks não sejam uma solução mágica, nivelariam o campo de jogo que pende para o lado da Rússia.

Antes de chegar à Casa Branca, o líder ucraniano lembrou que Putin prosseguiu com os ataques mesmo após se encontrar com Trump no Alasca em agosto, e agora está tentando apenas ganhar tempo novamente.

“Já podemos ver que Moscou está se apressando para retomar o diálogo assim que souber dos Tomahawks”, escreveu ele no X (ex-Twitter).

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Analistas concordam com Zelensky e há muito falam de uma estratégia de protelação de Putin, que tenta ganhar cada vez mais território enquanto arrasta as negociações. Desde que voltou à Casa Branca, em janeiro, Trump tem ameaçado tomar medidas contra a Rússia (como sanções e tarifas), apenas para adiar essas medidas após conversas com o presidente do país.

Durante o telefonema de quinta-feira, Putin disse a Trump que fornecer mísseis de longo alcance a Kiev prejudicaria o processo de paz e os laços entre Estados Unidos e Rússia, segundo o assessor do Kremlin, Yuri Ushakov.

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