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Zelensky pede que aliados derrubem Putin e chama reunião na ONU após ataque a Kiev

Ao menos 31 morreram e 150 ficaram feridos, num dos dias mais mortais na capital; Conselho de Segurança vai se reunir em caráter emergencial nesta tarde

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 ago 2025, 08h50 - Publicado em 1 ago 2025, 08h45

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, instou seus aliados a promoverem uma “mudança de regime” na Rússia, horas após um ataque russo com drones e mísseis a Kiev ter matado 31 pessoas, incluindo cinco crianças, na quinta-feira 31. O número anterior de vítimas era 16, mas aumentou após equipes de resgate encontrarem corpos sob escombros. O governo ucraniano também convocou uma reunião no Conselho de Segurança das Nações Unidas, buscando unir seus apoiadores contra Moscou.

Zelensky disse acreditar que a Rússia poderia ser “pressionada” a interromper a guerra.

“Mas se o mundo não tentar mudar o regime na Rússia, isso significa que, mesmo após o fim da guerra, Moscou ainda tentará desestabilizar os países vizinhos”, disse ele, falando por videochamada em uma conferência que marcou o 50º aniversário dos acordos de Helsinque, durante a Guerra Fria. “Isso só pode ser interrompido por meio de esforços conjuntos – dos Estados Unidos, da Europa e de outros atores globais. Todo engajamento importa. Todo dia importa”, completou.

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Os ataques de quinta-feira feriram pelo menos 150 pessoas. Segundo, Zelensky, entre os feridos estão 16 crianças e seis policiais. Foi o maior número de crianças feridas em um único ataque a Kiev durante a guerra, informou o serviço de resgate.

Depois do impacto inicial, dez corpos foram encontrados sob os escombros de um prédio residencial no distrito de Sviatoshynsky, incluindo o de uma criança de dois anos, de acordo com o Ministério do Interior.

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A Rússia disparou mais de 300 drones e oito mísseis de cruzeiro contra a Ucrânia – com Kiev como principal alvo – na última madrugada, informou a Força Aérea ucraniana. Um míssil atingiu um prédio residencial de nove andares na zona oeste da capital, arrancando sua fachada.

“Mais uma vez, este ataque vil da Rússia demonstra a necessidade de aumentar a pressão sobre Moscou e impor sanções adicionais. Não importa o quanto o Kremlin negue sua eficácia, as sanções funcionam – e devem ser reforçadas”, afirmou Zelensky.

O presidente acrescentou que, somente em julho, a Rússia lançou mais de 3.800 mísseis e 260 mísseis, incluindo 128 balísticos, contra a Ucrânia.

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Reunião na ONU

Em resposta ao ataque, a Ucrânia convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas para esta tarde, buscando unir seus aliados e aumentar a pressão sobre a Rússia para encerrar a guerra. O ministro das Relações Exteriores ucraniano, Andrii Sybiha, disse que o encontro será uma plataforma para os países deixarem claro seu posicionamento.

“Putin rejeita os esforços de paz e quer prolongar sua guerra. E o mundo tem a força necessária para detê-lo – por meio de pressão unida e uma posição de princípios a favor de um cessar-fogo total, imediato e incondicional”, afirmou.

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Andriy Yermak, principal assessor de Zelensky, não mediu palavras ao reagir às notícias desta manhã, falando de “assassinos russos”.

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Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também criticou as ações da Rússia na Ucrânia, sugerindo que novas sanções contra Moscou estavam a caminho. “Rússia – acho repugnante o que eles estão fazendo”, disse ele na quinta-feira. “Vamos impor sanções”, acrescentou, embora tenha admitido que “não sabe” se sanções incomodam o presidente russo, Vladimir Putin.

O ataque massivo a Kiev ocorreu poucos dias depois de Trump emitir um ultimato de dez a doze dias para impor tarifas e sanções “severas” a Moscou, a menos que mostrasse avanços nas negociações de paz.

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