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Zelensky diz que proposta russa é ‘inviável’ e Putin acusa Ucrânia de não querer encerrar guerra

Representantes ucranianos e russos se encontraram na Turquia na segunda-feira

Por Sara Salbert Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 4 jun 2025, 13h20

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse nesta quarta-feira, 4, que a proposta de paz feita pela Rússia é um “ultimato” e que as exigências impostas pelo governo russo para encerrar a guerra são “inviáveis”.

Durante negociações diretas na Turquia na segunda-feira, a Rússia apresentou um memorando de paz exigindo o controle sobre as regiões ocupadas pelas tropas russas, que somam 20% do território ucraniano — condição que já foi considerada inaceitável pela Ucrânia anteriormente.

“Não é um memorando de entendimento. Um memorando de entendimento deve ser assinado por duas partes, não apenas uma parte exigindo algo”, disse o presidente ucraniano à imprensa internacional e ucraniana na quarta-feira. “Portanto, não pode ser chamado de memorando. É, afinal, um ultimato da Rússia para nós”.

Apesar da declaração, Zelensky disse estar pronto para manter conversas diretas com o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “a qualquer momento”.

“Estamos prontos para trocas, mas continuar as reuniões diplomáticas em Istambul em um nível que não resolva mais nada, eu acho, é inútil”, disse Zelensky, se referindo à segunda negociação direta entre os países desde o início da guerra na Turquia.

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O presidente ucraniano também propôs a implementação de um cessar-fogo na guerra até que seja organizada uma reunião entre ele e o presidente russo.

Negociações de paz

As negociações entre representantes da Rússia e da Ucrânia em Istambul chegaram ao fim pouco mais de uma hora após seu início — muito antes do tempo previsto — e sem qualquer avanço em direção a um cessar-fogo. No entanto, ambos os países concordaram em uma nova troca de prisioneiros de guerra e a devolução dos corpos de 12.000 soldados.

O chefe da delegação russa nas negociações diretas, Vladimir Medinsky, disse que a Ucrânia quer um cessar-fogo incondicional de 30 a 60 dias no conflito, e que Zelensky recusou uma trégua parcial de dois a três dias na linha de frente.

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Também nesta quarta-feira, Putin acusou a Ucrânia de não querer a paz e duvidou da possibilidade de que um cessar-fogo seja estabelecido durante os encontros diretos entre as delegações dos dois países, citando os recentes ataques ucranianos contra a Rússia como um impeditivo.

“Quem sequer negociaria com quem aposta no terror?”, questionou o presidente russo durante um evento da alta cúpula russa. 

A fala de Putin se dá após a Ucrânia reivindicar um ataque que destruiu parte da estratégica ponte de Kerch, que liga a Rússia à Crimeia, através de explosivos instalados debaixo d’água na terça-feira.

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