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Vídeo: incêndio florestal nos EUA se transforma em ‘tornado de fogo’

Chamas já consumiram mais de 3.600 hectares de terras em Utah e permanecem 0% controladas, segundo os bombeiros

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 jul 2025, 11h08 - Publicado em 14 jul 2025, 09h17

Um violento incêndio florestal em Utah, nos Estados Unidos, que já queimou mais de 3.600 hectares de terras e continua descontrolado, se transformou em um “tornado de fogo”. O fenômeno foi capturado em vídeo por bombeiros no último sábado 12, perto da cidade de Old La Sal.

Um “tornado de fogo” é um evento raro e perigoso que ocorre quando o calor intenso de um incêndio faz com que o ar ascendente gire num vórtice, atraindo para o alto chamas, cinzas e detritos. Ninguém ficou ferido no fenômeno “incomum”, de acordo com o Departamento de Administração de Terras (BLM) do estado.

Ao contrário dos tornados tradicionais, que se formam a partir de fortes tempestades e instabilidade atmosférica, eles resultam da mistura entre calor extremo e ventos turbulentos no solo. Podem atingir temperaturas até 1.000 °C e gerar ventos superiores a 160 km/h.

O termo “tornado fogo” entrou para o vocabulário comum durante um incêndio florestal na Austrália, em 2003, embora haja registros do fenômeno há mais de um século. Um dos casos mais notórios ocorreu durante o Grande Terramoto de Kanto, em 1923, no Japão, onde uma tempestade de chamas ceifou mais de 38 mil vidas em Tóquio.

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Os tornados de fogo têm vida curta, mas são altamente destrutivos – um desafio significativo para os bombeiros.

Incêndio em Utah

O fogo que devasta o Parque Estadual de Deer Creek, em Utah, continua se alastrando rapidamente. No domingo, bombeiros afirmaram que as chamas, que já destruíram cinco edifícios no leste do estado e se aproximam da fronteira com o Colorado, estavam 0% controlado.

O incêndio começou na última quinta-feira 10. Atiçado por ventos secos, ele se espalhou com rapidez, obrigando equipes de emergência a abandonarem as linhas de frente.

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Autoridades alertaram que o calor extremo e os padrões de vento imprevisíveis criaram condições perigosas para o combate aos incêndios. Enquanto isso, amplas operações de retirada e esvaziamento da área fizeram centenas de pessoas abandonarem suas casas.

Fenômenos como os incêndios e inundações nos Estados Unidos e a severa onda de calor que atinge a Europa coincidem com um novo levantamento do observatório europeu Copernicus, que monitora mudanças climáticas. O órgão classificou junho de 2025 como o terceiro mês de junho mais quente da história — atrás apenas de 2023 e 2024.

A temperatura global ficou 1,30 °C acima da média pré-industrial (1850–1900), e a média mundial do ar atingiu 16,46 °C. O dado é particularmente alarmante porque, apesar de ter ficado abaixo do limite de 1,5 °C estabelecido pelo Acordo de Paris, o mês ainda mostrou sinais claros da aceleração do aquecimento global – que, de acordo com cientistas, aumenta a intensidade e frequência de eventos climáticos extremos.

O observatório também chamou atenção para a combinação de extremos registrada nos hemisférios sul e norte. Enquanto Espanha, França e Itália enfrentavam calor acima da média, regiões como Argentina e Chile foram afetadas por um frio fora do comum para a época. Partes da Índia e da Antártica Oriental também tiveram temperaturas abaixo do esperado.

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