BLACK FRIDAY: ASSINE a partir de R$ 1 por semana
Continua após publicidade

Verdes rompem discussões para formar coalizão com Merkel

Com recusa, chanceler terá de se concentrar em atrair sociais-democratas

Por Da Redação
16 out 2013, 22h13

Depois de uma reunião de quase seis horas nesta quarta-feira, o Partido Verde alemão anunciou a decisão de não seguir adiante com o diálogo para participar de uma coalizão com os conservadores da chanceler Angela Merkel. Desta forma, a chanceler terá de concentrar as discussões para formação de um governo com o Partido Social-Democrata (SPD).

O grupo de Angela Merkel venceu por ampla margem as eleições legislativas realizadas em 22 de setembro, com o Partido União Democrata Cristã (CDU) e a União Social Cristã (CSU) conquistando 41,5% dos votos, à frente do SPD, com 25,7%. Com o resultado, a chanceler completará seu terceiro mandato seguido. Apesar disso, o percentual não garantiu a maioria absoluta, obrigando Merkel a buscar um parceiro para a coalizão – que perdeu o aliado Partido Democrático Liberal (FDP), que não alcançou 5% dos votos e acabou ficando fora do Parlamento.

Leia também:

Merkel diz que não há motivo para mudar sua política em relação à Europa

Continua após a publicidade

Uma aliança com o SPD repetiria a ‘grande coalizão’ que governou o país entre 2005 e 2009. Mas as conversas iniciais indicam que o processo de convencimento poderá não ser tão fácil. Na segunda-feira, depois de uma reunião de oito horas, representantes do SPD indicaram que podem dizer não a chanceler.

Se a divergência entre os verdes e o grupo de Merkel envolveu temas como a política para os refugiados, a transição energética e a política de exportação de armas, além do aumento de impostos defendido pelos verdes para custear um ambicioso programa de investimento – e rejeitado pelos conservadores.

Leia mais:

Austeridade: a ideia poderosa que dá vida ao capitalismo

No caso do SPD, há disposição em abrir mão do aumento de impostos se o grupo da chanceler apresentar outras formas para financiar mais investimentos em infraestrutura, educação e pesquisa. O grande ponto de divergência deverá ser o salário mínimo – o SPD defende a instauração de um piso nacional de 8,50 euros por hora, enquanto o CDU prefere que o valor seja negociado por setores e regiões.

Duzentos membros do SPD votarão no próximo domingo se continuam ou não as conversas para formação de uma coalizão de governo. A decisão será votada em seguida pelos 472 mil filiados.

Continua após a publicidade

(Com agência Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

A melhor notícia da Black Friday

Assine VEJA pelo melhor preço do ano!

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana

a partir de R$ 1,00/semana*
(Melhor oferta do ano!)

ou

BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

a partir de R$ 29,90/mês
(Melhor oferta do ano!)

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app. Acervos disponíveis a partir de dezembro de 2023.
*Pagamento único anual de R$52, equivalente a R$1 por semana.