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Venezuela denuncia ‘ato de pirataria’ após EUA apreenderem petroleiro na costa do país

Imagens publicadas no X pela procuradora-geral de Trump mostram forças desembarcando no navio, escalando as tensões no Caribe

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 dez 2025, 09h03 • Atualizado em 11 dez 2025, 09h16
  • O regime de Nicolás Maduro acusou os Estados Unidos de cometerem um “ato de pirataria internacional” nesta quinta-feira, 11, após a apreensão por forças americanas de um petroleiro na costa da Venezuela.

    “Nessas circunstâncias, os verdadeiros motivos da prolongada agressão contra a Venezuela foram finalmente revelados. Sempre se tratou de nossos recursos naturais, nosso petróleo, nossa energia, os recursos que pertencem exclusivamente ao povo venezuelano”, afirmou o governo venezuelano em comunicado.

    Anteriormente, em um comício em Caracas, Maduro instou os cidadãos a agirem como “guerreiros” e a estarem prontos “para esmagar os dentes do império norte-americano, se necessário”.

    Trump confirmou a operação na quarta-feira, dizendo que esse era “o maior” petroleiro já apreendido pelos Estados Unidos. Ele não informou quem era o proprietário da embarcação.

    Pam Bondi, a procuradora-geral dos EUA, publicou no X um vídeo das forças americanas desembarcando no petroleiro a partir de um helicóptero. Em uma declaração conjunta, ela afirmou que o FBI, a Divisão de Investigações de Segurança Interna e a Guarda Costeira dos EUA, com o apoio do Departamento de Defesa, “executaram um mandado de apreensão de um navio-tanque de petróleo bruto usado para transportar petróleo sancionado da Venezuela e do Irã”.

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    Escalada

    Maduro está no poder desde 2013, quando sucedeu Hugo Chávez, e mantém-se à frente do governo após eleições controversas em 2024, amplamente consideradas fraudulentas, que forçaram o aparente vencedor, Edmundo González, a exilar-se na Espanha.

    Desde agosto, os EUA impuseram uma recompensa de US$ 50 milhões sobre Maduro, mobilizaram a maior operação naval no Caribe desde a Crise dos Mísseis de Cuba em 1962 e realizaram ataques aéreos contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas, que resultaram na morte de mais de 80 pessoas.

    Nos últimos dias, aviões de combate americanos sobrevoaram o Golfo da Venezuela por cerca de 40 minutos, próximos a Maracaibo, uma das cidades mais populosas do país. Paralelamente, a oposição venezuelana recebeu reconhecimento internacional: María Corina Machado, principal apoiadora de González, recebeu o Prêmio Nobel da Paz por seu trabalho na promoção de direitos democráticos e na luta por uma transição pacífica do regime.

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    Analistas apontam que o verdadeiro alvo de Trump é o petróleo venezuelano. Apesar de a indústria local ter sido duramente prejudicada por corrupção e má gestão, o país possui as maiores reservas comprovadas do mundo, e a exportação de petróleo continua sendo sua principal fonte de receita, com a China como maior cliente.

    A apreensão do petroleiro ainda não teve seu objetivo detalhado, mas especialistas sugerem que ações como bloqueios ou controle sobre exportações poderiam pressionar Maduro a aceitar medidas políticas, incluindo a possibilidade de um referendo de revogação em 2027.

    Em declarações recentes, ex-assessores de Biden afirmaram que medidas desse tipo seriam consideradas um “ato de guerra” e poderiam forçar a saída do ditador venezuelano.

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    A operação marca uma escalada significativa da postura unilateral de Washington na América Latina e reforça a estratégia de Trump de uso de força econômica e militar para pressionar regimes considerados hostis, elevando ainda mais a tensão regional e internacional.

     

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