Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Vencedora do Nobel da Paz é condenada a trabalhos forçados no Mianmar

Aung San Suu Kyi, ex-líder da oposição no país, é acusada de fraude eleitoral e deverá enfrentar 20 anos de prisão no total

Por Da Redação
Atualizado em 2 set 2022, 12h52 - Publicado em 2 set 2022, 12h45

A Justiça do Mianmar aumentou para mais três anos de prisão a pena de Aung San Suu Kyi, ex-líder da oposição no país acusada de fraude eleitoral.

O veredicto de sexta-feira, 2, é o mais recente de uma série de punições aplicadas contra a política de 77 anos, que agora deverá cumprir 20 anos de prisão em regime fechado com trabalhos forçados.

+ A marcha contra a tirania em Mianmar

O tribunal a reconheceu culpada por fraude durante as eleições legislativas de novembro de 2020, pleito que seu partido, o LND (Liga Nacional para a Democracia), venceu com folga.

Continua após a publicidade

Três meses depois da eleição, os militares tomaram o poder para impedir que o partido de Suu Kyi formasse um governo. Os militares justificaram o golpe alegando a existência de 11 milhões de irregularidades no pleito. Na época, os confrontos nas ruas deixaram mais de 2.100 civis mortos e mais de 15 mil feridos. 

+ Após golpe, líder do governo de Mianmar é condenada a 4 anos de prisão

Suu Kyi e seu partido negam as acusações afirmando ter vencido a eleição de forma justa. A política está detida na prisão de Naypyidaw, situado na capital, Rangoun desde de junho de 2021 e enfrenta um processo judicial a portas fechadas. Seus advogados não estão autorizados a dar detalhes do julgamento à imprensa ou à organizações internacionais.

Continua após a publicidade

No mês passado, a mídia estatal de Mianmar informou que um tribunal a sentenciou a seis anos de prisão depois de condená-la por quatro acusações de corrupção.

Esse veredicto, que elevou seu tempo total de prisão para 17 anos, coincidiu com uma visita do enviado especial das Nações Unidas a Mianmar, que veio investigar a deterioração da situação dos direitos humanos no país.

Grupos de direitos humanos expressaram repetidamente preocupações com a punição de ativistas pró-democracia no país desde o golpe de 2021.

Continua após a publicidade

Em julho, a junta militar executou dois proeminentes ativistas pró-democracia e dois outros homens acusados ​​de terrorismo, após um julgamento criticado pela ONU e por grupos de direitos humanos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.