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Black das Blacks: VEJA com preço absurdo

Uma mulher é morta por alguém próximo a cada 10 minutos, revela relatório da ONU

Estimativa, baseada em dados de 117 países, corresponde a 50 mil vítimas em 2024, ou 137 por dia

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 nov 2025, 11h40

Uma mulher em algum lugar do mundo foi morta por uma pessoa próxima a ela a cada 10 minutos no ano passado, revelou um relatório divulgado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime e pela ONU Mulheres nesta segunda-feira, 24, para marcar o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. Ao todo, cerca 60% das mulheres e meninas assassinadas foram mortas por parceiros ou parentes. A estimativa, baseada em dados de 117 países, corresponde a 50 mil vítimas em 2024, ou 137 por dia.

O número total é um pouco menor ao registrado no ano anterior, mas o levantamento alertou que a diferença se dá pela falta de disponibilidade de dados em alguns países. Não há sinais de melhorias no combate ao feminicídio, e o “lar continua a ser o lugar mais perigoso para mulheres e meninas em termos de risco de homicídio”, de acordo com o estudo. Em comparação, 11% dos homens foram assassinados por pessoas do seu círculo íntimo.

+ Violência de gênero atinge quase uma em cada três mulheres no mundo, alerta OMS

Embora tenham sido registrados casos mundo afora, a África lidera com o maior volume de registros, com 22 mil feminicídios, apontou o relatório. O documento também destacou que o desenvolvimento tecnológico exacerbou alguns tipos de violência sofridos por mulheres e meninas, ao mesmo tempo que criou novas formas de ameaça e aumentou o escopo de crimes, incluindo o compartilhamento não consensual de imagens pessoais, o doxxing — quando são divulgados dados privados como forma de humilhação e assédio, por exemplo — e os vídeos deepfake, feitos por inteligência artificial (IA).

“Os feminicídios não acontecem isoladamente. Muitas vezes, fazem parte de um espectro de violência que pode começar com comportamento controlador, ameaças e assédio – inclusive online”, disse Sarah Hendricks, diretora da Divisão de Políticas da ONU Mulheres, em comunicado. “Precisamos da implementação de leis que reconheçam como a violência se manifesta na vida de mulheres e meninas, tanto online quanto offline, e que responsabilizem os agressores muito antes que a situação se torne fatal”, disse Hendricks.

 

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