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UE vai distribuir comprimidos antirradiação na Ucrânia por perigo nuclear

Pílulas de iodeto de potássio ajudam a impedir que o iodo radioativo seja absorvido pela tireoide; usina de Zaporizhzhia apresenta buracos no teto

Por Da Redação
Atualizado em 30 ago 2022, 09h40 - Publicado em 30 ago 2022, 09h28

A Comissão Europeia disse nesta terça-feira, 30, que vai distribuir 5,5 milhões de comprimidos de iodeto de potássio para moradores que vivem nas proximidades da Usina Nuclear de Zaporizhzhia, em Enerhodar, na Ucrânia.

Muitos países, incluindo o Reino Unido, têm um estoque desses comprimidos para o caso de um grande acidente ou vazamento nuclear. Eles só devem ser usados ​​se recomendados por médicos especialistas, porém, por um bom motivo.

As pílulas de iodeto de potássio ajudam a impedir que o iodo radioativo seja absorvido em uma parte do corpo chamada glândula tireoide, localizada no pescoço.

Elas são uma contramedida útil, porque o iodo radioativo que é inalado ou consumido em alimentos e bebidas pode ser armazenado na glândula por algum tempo.

No entanto, existem riscos para a saúde associados a tomá-los, por isso não são algo que as pessoas devam tomar levianamente. Além disso, os comprimidos apenas ajudam a proteger a glândula tireoide, não outras partes do corpo.

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Na segunda-feira 30, autoridades russas na região de Zaporizhzhia acusaram novamente as forças ucranianas de bombardear a área ao redor da enorme usina nuclear da região. Segundo Moscou, um buraco foi perfurado no teto de um depósito de combustível por um ataque de míssil, e houve ainda mais bombardeios nesta terça.

Nas últimas semanas, a Ucrânia e a Rússia se acusaram mutuamente de bombardear a maior usina nuclear da Europa, que foi tomada pela Rússia no início de março. Moscou manteve o a equipe técnica ucraniana operando a usina.

Inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica das Nações Unidas devem visitar a usina em breve e, escrevendo no Telegram, o oficial regional de Zaporizhzhia, nomeado pela Rússia, Vladimir Rogov, diz: “A razão do bombardeio é a intenção deliberada da liderança de Kiev de interromper o missão da AIEA.”

Mas o governador ucraniano da região, Oleksandr Starukh, também escrevendo no Telegram, diz que a Rússia lançou ataques com foguetes na cidade de Zaporizhzhia, acrescentando: “Vamos reconstruir tudo, vamos torná-la ainda melhor”.

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