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Ucrânia recruta 4.000 detentos para lutar na guerra contra Rússia

Inscritos no programa desenhado para reforçar Exército exausto ganharão liberdade condicional, de acordo com o Ministério da Justiça

Por Da Redação
Atualizado em 31 Maio 2024, 14h34 - Publicado em 31 Maio 2024, 14h29

Mais de quatro mil detentos se candidataram para integrar o Exército da Ucrânia em troca de liberdade condicional, informou a agência de notícias Reuters nesta sexta-feira, 31, com base em dados do Ministério da Justiça. A proposta do governo ucraniano é recrutar soldados em prisões para reforçar as tropas exaustas pelos mais de dois anos de confrontos nas linhas de frente contra a Rússia.

A iniciativa vai perdoar as penas, independentemente da duração, caso os criminosos concordem em participar do Exército até o término da guerra, sem final em vista. A soltura foi permitida pelo Parlamento ucraniano no início deste mês, com a alteração do código penal do país para conceder “libertação antecipada condicional” aos detentos.

“Há competição entre comandantes militares para contratar, uma vez que falta de mão de obra, por isso eles realmente querem ter acesso a essas pessoas”, disse o ministro da Justiça, Denys Maliuska, a repórteres.

A participação de condenados por crimes considerados mais graves, porém, não foi permitida, como assassinato de duas ou mais pessoas, crimes sexuais, homicídio culposo por dirigir embriagado, traição e corrupção. Entre os 4.564 inscritos, mais de 1.700 já passaram por exame médico e aguardam liberação. Ao menos 782 receberam permissão para lutar. A expectativa do Ministério é de que até 20 mil prisioneiros entrem no campo de batalha.

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Possibilidade de deserção

Um representante da 55ª Brigada disse à Reuters que os prisioneiros seriam colocados em unidades separadas, sob constante vigilância, para impedir qualquer deserção. Fugir seria tarefa impossível não apenas pela supervisão dos comandantes, mas pela pressão exercida pelos militares russos.

Segundo disse uma fonte militar à agência de notícias, bater em retirada de maneira desordenada provocaria uma intensa reação de Moscou – ou seja, uma missão suicida. Embora sejam colocados em unidades diferenciadas, o representante da 3ª Brigada, Oleh Petrenko, afirmou que os detentos serão tratados de forma igualitária.

“Eles (estarão) sob os holofotes da mídia, e se houver um único desertor ou um único crime, isso seria o tipo de coisa na mídia que seria ruim para nós”, acrescentou o ministro da Justiça. 
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