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Ucrânia acusa Rússia de violar seu próprio cessar-fogo

Decretada por Putin, trégua de três dias entra em vigor nesta quinta-feira devido ao feriado russo que comemora vitória da URSS sobre os nazistas na II Guerra

Por Sara Salbert Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2025, 09h53 - Publicado em 8 Maio 2025, 09h27

Entrou em vigor nesta quinta-feira, 8, um cessar-fogo de três dias na guerra na Ucrânia, declarado unilateralmente pela Rússia devido às celebrações do 80º aniversário da vitória da União Soviética e seus aliados sobre a Alemanha nazista na II Guerra Mundial (1939-1945).

A Força Aérea ucraniana disse que não havia mísseis ou drones russos no espaço aéreo ucraniano desde o início da trégua. A capital ucraniana, Kiev, amanheceu livre do som de explosões e ataques russos, em contraste com os dias anteriores, marcados por diversos ataques de ambos os lados.

No entanto, um porta-voz militar ucraniano afirmou que as tropas russas continuaram a atacar diversas áreas próximas à fronteira com a Rússia na quinta-feira. Segundo o exército ucraniano, foram realizadas mais de sessenta ofensivas após a meia-noite do horário local. Na região ucraniana de Sumy, perto da divisa, aeronaves russas lançaram bombas guiadas três vezes, segundo a Força Aérea.

Comemoração do Dia da Vitória

O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou na semana passada uma trégua unilateral de três dias, de 8 a 10 de maio, devido à comemoração do Dia da Vitória, que contará com a presença de quase trinta líderes estrangeiros, incluindo os presidentes do Brasil e da China, Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping.

Para os russos e muitos outros povos da antiga União Soviética, 9 de maio é a data mais sagrada do calendário. O Kremlin disse na quarta-feira que a Rússia estava fazendo todo o necessário para garantir a segurança do evento.

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“Todas as medidas necessárias estão sendo tomadas por nossos serviços de inteligência e militares para garantir que a celebração da Grande Vitória seja realizada em um ambiente calmo, estável e pacífico”, disse Peskov.

No entanto, a Ucrânia não se comprometeu a cumprir o cessar-fogo do Kremlin. O presidente do país, Vololdymyr Zelensky, rejeitou a proposta como uma manobra “pouco séria” para garantir a tranquilidade das celebrações do feriado de 9 de maio e maquiar uma inclinação russa em favor do fim da guerra.

“Não podemos ser responsabilizados pelo que acontece no território da Federação Russa. Eles são responsáveis ​​pela sua segurança e, portanto, não lhes daremos nenhuma garantia”, disse Zelensky.

O líder da Ucrânia pediu trinta dias de pausa nas hostilidades, o que o Kremlin nega por demandar mais negociações. Em meio à queda de braço, os Estados Unidos vêm pressionando Moscou a concordar com uma trégua mais longa, embora o presidente americano, Donald Trump, tenha expressado apoio tácito ao plano do Kremlin.

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