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Tufão Roke atinge Japão e já deixa quatro mortos

Por Por Karyn Poupee
21 set 2011, 09h58

O tufão Roke atingiu nesta quarta-feira a costa japonesa na região do município de Shizuoka, anunciou a agência meteorológica do Japão, onde os ventos e a chuva que o precederam já deixaram quatro mortos, evacuações em massa e o fechamento de fábricas.

Avançando a partir do Pacífico Sul, o tufão tocou o solo japonês às 14H00 local (02H00 de Brasília) e deve seguir para a ilha de Honshu com ventos que superam os 200 km/k e chuvas torrenciais.

Em Nagoya, capital da cidade de Aichi, 1,09 milhão de habitantes receberam o conselho de deixar suas casas. Quatro pessoas morreram no centro e no oeste do país, segundo um primeiro balanço provisório.

As equipes de socorro buscavam ativamente outras duas pessoas desaparecidas, incluindo uma criança que voltava da escola.

A primeira construtora japonesa de automóveis, Toyota, suspendeu a produção em 11 de suas 15 fábricas japonesas pela chegada do tufão, indicou um porta-voz.

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“A produção não será retomada hoje e ainda não há nenhuma decisão para amanhã”, explicou Dion Corbet à AFP. Acrescentou que a suspensão envolve as equipes que trabalham durante a tarde.

Cobert afirmou que as 11 fábricas se encontram em Aichi, centro industrial onde se localizam a sede e a maioria das fábricas da empresa. As outras quatro fábricas do grupo, em Hokkaido (norte, Tohoku (nordeste) e Kyushu (sudoeste) não estão envolvidas.

Espera-se que o tufão alcance posteriormente a região de Tóquio ainda nesta quarta-feira. A agência meteorológica lembrou que tufões com trajetórias similares deixaram sérios danos no passado.

Várias estradas foram fechadas e, de acordo com a rede de televisão estatal NHK, foram cancelados ao menos 200 voos nos aeroportos da região, número que pode aumentar nas próximas horas.

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Roke também pode provocar deslizamentos de terra na cidade de Wakayama (centro-oeste), que já foi assolada no início do mês pelo tufão Talas, responsável pela morte de uma centena de pessoas.

Também afetará a zona de Tohoku, no nordeste, cuja costa foi devastada pelo tsunami de 11 de março.

A central nuclear acidentada de Fukushima, onde continuam as obras de neutralização das instalações destruídas por explosões, também está exposta às fortes chuvas do Roke.

O Japão é atingido por pelo menos uma dezena de tufões por ano, entre julho e outubro. Os arranha-céus das grandes cidades são construídos para resistir tanto a intensas rajadas de vento quanto a terremotos.

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