
O governo japonês informou nesta segunda-feira que o tsunami do dia 11 de março avançou em até 40 quilômetros para dentro do território do país. Provocado por um terremoto de 9 graus na escala Richter, o pior já registrado no Japão, o fenômeno devastou cidades inteiras, causou mais de 11.000 mortes e outras 17.000 pessoas ainda estão desaparecidas.
O tsunami também afetou a instalação nuclear da usina de Fukushima, localizada no nordeste do país. Os sistemas de resfriamento dos reatores foram afetados com a onda, o que elevou a temperatura, provocando explosões e liberação de radiação na atmosfera. Trata-se do pior acidente nuclear na história do Japão e o mais grave desde o registrado na usina soviética de Chernobyl, em 1986.
O presidente da seguradora francesa Axa, Henri de Castries, afirmou que já é possível contabilizar os custos que a empresa terá como consequência do terremoto seguido de tsunami que abalou o Japão no início de março. Segundo o executivo, a Axa terá de desembolsar mais de 100 milhões de euros para a cobertura dos seguros de vida dos que morreram e também para segurar os feridos.