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Trump se prepara para extinguir Departamento de Educação dos EUA, diz emissora

Pasta é acusada pelo republicano de 'doutrinar' crianças através do que o governo entende como cultura 'woke', termo relacionado ao progressismo

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 mar 2025, 16h37 - Publicado em 6 mar 2025, 14h35

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se prepara para dar os próximos passos para extinguir o Departamento de Educação dos EUA, um dos principais alvos do republicano por supostamente “doutrinar” crianças e adolescentes por meio do que o governo entende como cultura “woke” (algo como “desperto”, em inglês, termo relacionado ao progressismo). A informação foi divulgada nesta quinta-feira 6 pela emissora americana CNN.

O encerramento da pasta ocorre em meio à tentativa de Trump de reduzir o número de funcionários federais, à medida que avança com demissões em massa em diferentes agências do país. Segundo a CNN, o presidente americano planeja assinar um decreto para instruir a secretária de Educação, Linda McMahon, a iniciar o desmantelamento do departamento, fundado em 1979.

A ordem, no entanto, precisa ser apoiada pelo Congresso dos EUA — em tentativas anteriores, a medida não obteve o apoio necessário do Legislativo. Trump tenta encontrar caminhos para convencer os congressistas a dar o aval à polêmica decisão, de acordo com a emissora.

Um rascunho do decreto, obtido pela CNN, orienta que a secretária tome “todas as medidas necessárias para facilitar o fechamento do Departamento de Educação”, enquanto opera “na extensão máxima apropriada e permitida por lei”, além de alegar que “o experimento de controlar a educação americana por meio de programas e dólares federais — e os burocratas irresponsáveis ​​que esses programas e dólares sustentam — falhou com nossas crianças, nossos professores e nossas famílias”.

Em resposta aos rumores, a deputada democrata Madeleine Dean, da Filadélfia, acusou Trump de tramar para que os “cidadãos não sejam educados”, numa suposta estratégia eleitoral. Ainda em campanha, o republicano prometeu extinguir o Departamento de Educação, afirmando que desejava “drenar o pântano educacional do governo e parar o abuso do dinheiro dos seus contribuintes para doutrinar a juventude americana com todo tipo de coisa que vocês não querem que nossa juventude ouça”.

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Planos de McMahon

No mês passado, Trump disse que havia dito a McMahon que esperava que fizesse “um ótimo trabalho em se livrar de um emprego” e acrescentou: “Eu quero que ela se livre de um emprego: Departamento de Educação”. Apesar do cerco, acredita-se que alguns programas e financiamentos sejam mantidos, mas sob responsabilidade de outras agências.

McMahon, que foi confirmada como parte do governo na segunda-feira 3 convidou os funcionários da sua equipe a fazerem parte de uma “missão final histórica em nome de todos os alunos”, como forma de “serviço público para as futuras gerações de estudantes”. Ela disse que, como objetivo final, esperava deixar a “educação americana mais livre, mais forte e com mais esperança para o futuro”, informou a CNN.

A secretária argumentou que o departamento recebeu 1 trilhão de dólares (mais de 5,7 trilhões de reais na cotação atual) em financiamento federal desde sua criação, mas alegou que os desempenhos dos alunos “definharam” com o passar dos anos. Ela também afirmou que “milhões de jovens americanos estão presos em escolas fracassadas, sujeitos à ideologia antiamericana radical ou sobrecarregados com dívidas universitárias por um diploma que não proporcionou um retorno significativo sobre seu investimento”.

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