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Trump reforça polícia federal em Washington, D.C., após sugerir tomar controle da capital

Comandada por prefeita democrata, cidade tem autonomia há mais de 50 anos; Presidente dos EUA justifica necessidade de combater o crime

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 ago 2025, 07h56 - Publicado em 8 ago 2025, 09h06

A Casa Branca anunciou na noite de quinta-feira 7 que haverá um aumento na presença da polícia federal em Washington, D.C., para combater o crime. A medida vai durar por pelo menos uma semana, e vem depois do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugerir que pode tomar controle da capital do país, governada pela prefeita democrata Muriel Bowser.

“Washington, DC, é uma cidade incrível, mas tem sido assolada por crimes violentos há muito tempo”, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, em comunicado. “O presidente Trump determinou um aumento na presença da polícia federal para proteger os cidadãos inocentes.”

Ela acrescentou que o aumento da presença de forças federais significa que “não haverá porto seguro para criminosos violentos em D.C.”. A intervenção ocorreu após um suposto ataque a um funcionário federal que trabalhava para a força-tarefa conhecida como “departamento de eficiência governamental” (DOGE), antes chefiado pelo bilionário Elon Musk.

O líder americano sugeriu repetidamente que o governo federal poderia tomar controle de Washington com objetivo de controlar a criminalidade. Isso exigiria a revogação da Lei de Autonomia de 1973 no Congresso, uma medida que Trump disse que os advogados estão analisando — mas que pode enfrentar forte resistência.

“Temos uma capital muito insegura”, disse Trump a repórteres na Casa Branca esta semana. “Temos que governar Washington.”

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A mudança colocaria fim à autonomia de meio século da capital. Desde 1973, a cidade pode eleger um governo local, ainda que o Congresso americano tenha permissão para revisar suas leis e seu orçamento.

Bowser contra a parede

No início de julho, Trump informou que sua chefe de gabinete, Susie Wiles, estava em contato com a prefeita Muriel Bowser, mas não detalhou o que isso representaria para o futuro da cidade sede do governo dos Estados Unidos.

Embora seja do Partido Democrata, a política apostou numa boa relação com o líder do país desde o seu retorno à Presidência, em 20 de janeiro. Ela visitou a Casa Branca para promover esforços para garantir que o time de futebol americano Commanders, da NFL, principal liga do esporte, conseguisse um novo estádio.

Browser também cedeu à pressão para apagar um mural do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam, em português). As letras amarelas em negrito foram pintadas em meio à onda de protestos desencadeada pelo assassinato de George Floyd, um homem negro, por um policial branco em 2020. A decisão foi resultado de pressão de republicanos, com um deputado apresentando uma legislação para reter o financiamento federal aos transportes públicos da cidade a menos que a prefeitura removesse a arte.

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