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Trump não tem pressa para fechar acordos comerciais, diz secretário do Tesouro dos EUA

Scott Bessent avisa que negociações não devem acelerar diante do prazo de 1º de agosto, quando tarifas entram em vigor, mas deixa possível extensão em aberto

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 jul 2025, 14h52

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou nesta segunda-feira, 21 que o presidente Donald Trump não vai se apressar para fechar acordos comerciais antes do prazo de 1º de agosto, quando as tarifas “recíprocas” a produtos importados de dezenas de países entram em vigor. O Brasil deve ser sujeito a uma das maiores alíquotas, de 50%.

Trump anunciou uma nova rodada do tarifaço comercial contra diversos países, como Japão, Coreia do Sul e África do Sul. Segundo Bessent, o governo americano está mais preocupado com a qualidade dos acordos do que com o seu timing. “Não vamos nos apressar só para fechar acordos”, disse ele em entrevista à emissora americana CNBC.

Questionado sobre a possibilidade do prazo ser estendido para países envolvidos em negociações produtivas com Washington, Bessent deu uma meia resposta, afirmando que a decisão caberia apenas a Trump. O secretário do Tesouro também renovou ameaças tarifárias, afirmando que uma nova alta nas taxas sobre importações pode forçar nações a fecharem “acordos melhores”.

“Veremos o que o presidente quer fazer. Mas, novamente, se de alguma forma voltarmos à tarifa de 1º de agosto, acredito que um nível tarifário mais alto pressionará esses países a chegarem a acordos melhores”, alertou ele.

Conversa com o inimigo

Sobre a China, com quem os Estados Unidos assinaram uma trégua comercial há poucos meses, colocando um freio na escalada tarifária entre os países, Bessent disse que haverá “conversas em um futuro muito próximo”. No âmbito do acordo firmado em Genebra, os Washington reduziu as tarifas impostas sobre produtos de Pequim de 145% para 30%. As tarifas retaliatórias chinesas sobre produtos americanos caíram de 125% para 10%.

“Acho que o comércio está em um bom momento e, creio, agora podemos começar a conversar sobre outras coisas. Infelizmente, os chineses são grandes compradores de petróleo iraniano sancionado e de petróleo russo sancionado”, ponderou. “Também poderíamos discutir o elefante na sala, que é esse grande reequilíbrio que os chineses precisam fazer.”

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