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Trump indica recuo e diz que tarifas de 80% sobre China ‘parecem corretas’

Embora o republicano já tivesse demonstrado esperar que valores diminuíssem, ele ainda não havia apresentado números

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2025, 11h48 - Publicado em 9 Maio 2025, 11h47
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, indicou nesta sexta-feira, 9, um possível recuo na guerra tarifária com Pequim, afirmando que tarifas de 80% vindas da China “parecem corretas”. Embora o republicano já tivesse demonstrado esperar que os valores diminuíssem, ele ainda não havia apresentado números.
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Hoje, os EUA cobram 145% de todas as importações chinesas, podendo chegar a 245% com adicionais específicos, enquanto a China cobra 125% sobre produtos americanos.

“A China deveria abrir seu mercado para os EUA — seria ótimo para eles!!! Mercados fechados não funcionam mais!!!” disse Trump em uma publicação no Truth Social. “Tarifas de 80% parecem corretas”.

A redução, segundo Trump, foi uma decisão do secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, que irá se encontrar no final de semana, na Suíça, com He Lifeng, czar econômico de Pequim.

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“O lado chinês avaliou cuidadosamente as informações do lado americano e decidiu concordar em entrar em contato com o país após considerar plenamente as expectativas globais, os interesses chineses e os pedidos de empresas e consumidores americanos”, disse um porta-voz do governo chinês.

Impactos

Nenhum dos lados quer ser visto como o primeiro a ceder. No entanto, ambos países já introduziram uma série de exceções às suas respectivas tarifas para amenizar o impacto da guerra comercial, que corre o risco de abalar a economia global.

O PIB americano teve queda de 0,3% nos primeiros meses do mandato de Trump, enquanto a atividade industrial chinesa já desacelerou em abril. O departamento de estatísticas culpou “mudanças bruscas no ambiente externo” pelo declínio. Enquanto isso, Xi pediu que as autoridades do país se adaptassem às mudanças no ambiente internacional, embora não tenha mencionado os Estados Unidos diretamente em discurso nesta semana.

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Em outros lugares, a propaganda chinesa tem sido mais explícita. O Ministério das Relações Exteriores divulgou um vídeo na semana passada acusando Washington de praticar intimidação e afirmando que ceder a tal comportamento seria como “beber veneno”.

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