PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana

Empresários se mantêm céticos sobre aliança Brasil-EUA em curto prazo

Pesquisa da Amcham Brasil mostra que 52% dos executivos não viram vantagem para o país com eleição de Donald Trump

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 mar 2019, 17h16 - Publicado em 19 mar 2019, 16h41

Quase metade dos empresários brasileiros – 49% – está cética de que o encontro entre os presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), e dos Estados Unidos, Donald Trump, gere medidas concretas de melhora na relação econômica entre os dois países em curto prazo.

A conclusão está nos resultados de uma pesquisa promovida pela Câmara Americana de Comércio no Brasil (Amcham Brasil), que ouviu 252 presidentes e diretores de empresas. Outros 37% disseram esperar a adoção de medidas práticas, 12% consideraram que ainda é cedo para qualquer expectativa, e outros 2% entenderam que o encontro tem caráter “protocolar”.

A principal ponderação que aparece nas entrevistas, segundo Deborah Vieitas, CEO da Amcham Brasil, é a impressão de que o “entusiasmo” manifestado por Bolsonaro e Trump ainda não é concreto e está carente de ser renovado continuamente.

“Precisamos de medidas em curto prazo para trazer um novo fôlego de diálogo à relação e aquecer negociações para conquistas amplas e ambiciosas”, disse Vieitas em comunicado à imprensa.

Para os empresários brasileiros, a necessidade agora é de reciprocidade por parte do governo Trump, uma vez que 86% dos entrevistados acreditam que a administração de Bolsonaro busca, de fato, uma aproximação com os Estados Unidos.

Continua após a publicidade

A pesquisa foi realizada antes do encontro desta terça-feira, 19, na Casa Branca. Portanto, não considera os anúncios realizados pelos presidentes, como a decisão americana de apoiar o ingresso do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Até o momento do levantamento, no último dia 15, 52% dos empresários consideravam que a chegada de Trump ao poder nos Estados Unidos havia tido resultados neutros para a relação com o Brasil. Outros 38% veem sinais de aproximação, e 10%, de afastamento.

A principal pauta, para 26% dos executivos deveria ser a assinatura de um acordo de livre comércio entre os dois países. Em segundo lugar, 22% consideraram que a prioridade seria o fim da sobretaxa a produtos brasileiros exportados para o mercado americano. Em terceiro, com 20%, aparece a relevância de um possível acordo de facilitação de investimentos.

Os empresários avaliam que as principais oportunidades de negócio para o Brasil nos Estados Unidos são as commodities agrícolas (como laranja e café) e minerais (petróleo e gás) e os setores de serviços, bens de consumo e tecnologia da informação. Na contramão, os americanos devem se beneficiar de uma aproximação em infraestrutura, TI, commodities e o setor de aviação/aeroespacial.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.