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Trump diz que novas operações na Síria decretarão o fim do EI

Presidente americano declarou, nesta quarta-feira 20, que o grupo terrorista seria exterminado da Síria 'em questão de horas'

Por Da Redação 21 mar 2019, 02h01

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, nesta quarta-feira 20, que o grupo Estado Islâmico (EI) será “apagado do mapa em questão de horas” em uma nova operação americana na Síria, enquanto exibia imagens sobre a redução da presença dos extremistas no Iraque e Síria.

Trump afirmou que as forças americanas provocaram baixas significativas no campo de batalha no mês passado. Em várias ocasiões anteriores, o presidente havia indicado o iminente desaparecimento do grupo.

No primeiro mapa exibido por Trump para jornalistas em Washington, o território ocupado pelo EI, marcado em vermelho, abrange grandes áreas. No segundo, mostra que o grupo está a ponto de ser eliminado.

“Não há vermelho. De fato, há um local pequeno que desaparecerá esta noite”, garantiu o presidente na Casa Branca. Mais tarde, em conversa com trabalhadores em Lima, Ohio, Trump voltou a usar os mapas para ressaltar as conquistas militares contra os extremistas.

“Quando assumi era um desastre, estavam por todos os lados, em toda Síria e Iraque”, declarou sobre o Estado Islâmico.

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Os combates continuaram na quarta-feira em Baghuz, Síria, onde os radicais estão cercados por uma coalizão de curdos e sírios, entre outros, liderada pelos Estados Unidos.

Trump afirmou que no último mês as tropas americanas “mataram os terroristas responsáveis pelo ataque na Síria que deixou quatro americanos mortos”.

Na terça-feira, uma força apoiada pelos Estados Unidos na Síria disse que deteve elementos radicais suspeitos de envolvimento no ataque de janeiro, o mais letal para os militares dos Estados Unidos desde que chegaram ao país, em 2014.

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Trump também disse que as tropas americanas mataram os autores do ataque ao teatro Bataclan em Paris, em 2015, e os responsáveis pelo bombardeio do USS Cole em 2000, que deixou 17 mortos. “Matamos todos”, afirmou Trump.

Em janeiro, o Exército dos Estados Unidos divulgou que acreditava que Jamal al Badawi, da Al-Qaeda e considerado o cérebro do atentado de 2000 contra el USS Cole, havia morrido em um ataque no Iêmen.

(Com AFP)

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