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Trump diz que dias de Maduro ‘estão contados’ e sugere mais ações militares na América Latina

Presidente dos EUA volta a dizer em entrevista que Caracas 'exporta criminosos' e rejeita comentar estratégia ao reiterar possíveis operações do Exército

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 dez 2025, 19h53 • Atualizado em 9 dez 2025, 20h45
  • O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que os dias do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, “estão contados” em entrevista ao portal de notícias Politico publicada na segunda-feira 8. Em meio à crescente pressão americana sobre a Venezuela, ele também voltou a sugerir que pode ampliar ações militares na região da América Latina contra alvos que diz estarem ligados ao narcotráfico e não descartou o envio de soldados a Caracas como parte dos esforços para derrubar o regime.

    Durante a entrevista, Trump responsabilizou Maduro por exportar drogas e “criminosos perigosos” para os Estados Unidos, afirmando que ele é culpado ainda pelas más condições de vida do povo venezuelano. Quando perguntado sobre uma possível invasão para tirar o ditador do poder, respondeu: “Não quero descartar nem confirmar. Não falo sobre isso.”

    O chefe da Casa Branca vem levantando a ideia de ataques terrestres há meses, período ao longo do qual o Pentágono comandou ao menos 22 ataques em águas internacionais contra embarcações que disse estarem conectadas ao tráfico de drogas. Ao menos 87 pessoas morreram nas operações, criticadas por vários juristas e lideranças latino-americanas como execuções extrajudiciais que violam o direito internacional.

    Na semana passada, durante uma reunião de gabinete, o presidente republicano também disse que poderia atacar alvos em terra, repetindo uma ameaça feita no final de novembro, quando disse que isso aconteceria “muito em breve”.

    Desde setembro, os Estados Unidos direcionaram mais de uma dúzia de navios de guerra, incluindo o maior porta-aviões do mundo, bem como helicópteros, submarinos e cerca de 15 mil soldados à região. Washington sustenta que a operação visa combater o tráfico internacional de drogas, enquanto Caracas afirma que isso é apenas uma justificativa para, na verdade, tirar Maduro do poder.

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    O Departamento de Estado pôs a cabeça do ditador a prêmio por US$ 50 milhões, afirmando que ele lidera o Cartel dos Sóis, classificado recentemente como uma organização terrorista estrangeira. O rótulo amplia o rol de ações que as forças americanas poderiam tomar contra o suposto grupo criminoso.

    Apesar das declarações do presidente terem subido gradativamente de tom, o governo Trump vive pressão devido aos ataques às embarcações no Mar do Caribe. Alguns legisladores afirmam que não existe qualquer justificativa legal para as operações, críticas que aumentaram após relatos de que em um dos bombardeios, em 2 de setembro, foi ordenado um segundo ataque para matar dois sobreviventes do primeiro. Agora, o Congresso tenta entender se a dupla ainda estava “em combate” ou se estava naufragada — o que tornaria ilegal matá-los em situação de conflito armado, segundo o Manual de Direito da Guerra do próprio Departamento de Defesa.

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