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Trump autorizou pagamentos ilícitos a atriz pornô, diz ex-advogado

Michael Cohen depôs em tribunal que foi procurado pelo ex-presidente para 'resolver' enroscos com mulheres durante corrida pela Casa Branca em 2016

Por Da Redação
13 Maio 2024, 18h33

O ex-advogado de Donald Trump, Michael Cohen, testemunhou em um tribunal de Nova York nesta segunda-feira, 13, que o ex-presidente dos Estados Unidos escondeu um pagamento à ex-atriz pornô Stormy Daniels, de US$ 130 mil, para comprar seu silêncio sobre um affair às vésperas da eleição de 2016. O antigo “faz-tudo” de Trump afirmou ainda que foi designado pelo republicano para resolver seus enroscos “negativos” com mulheres, para evitar que sua imagem fosse prejudicada durante a campanha eleitoral.

Na corte, a promotoria tenta provar que esconder o pagamento a Daniels foi ilegal – uma falsificação de registros comerciais. Os dois tiveram um caso extraconjugal dez anos antes, em 2006, mas a transferência ocorreu em 2016. O registro da transação ficou no nome de Cohen, para posteriormente ser listado no nome de uma empresa de fachada, e foi incorporado como uma despesa legal da empresa Trump Organization.

+ Ex-advogado de Trump depõe contra o antigo aliado em julgamento

Após vencer as eleições, o então presidente restituiu o advogado com uma série de cheques mensais, que vinham de um fundo de ativos da empresa, ou de sua própria conta bancária. Ao todo, foram 11 cheques, nove dos quais o próprio Trump assinou.

Cohen já foi um dos aliados mais leais de Trump. Desde que o antigo chefe virou alvo de investigação federal sobre sua campanha em 2016, porém, ambos romperam os laços.

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Os advogados de defesa rebateram, afirmando que, naquela época, Cohen queria se vingar e tinha como objetivo constranger a família do republicano. Entretanto, o ex-advogado alegou que Trump parecia muito mais preocupado com o efeito que a notícia teria em sua campanha do que no seu casamento com Melania.

Atualmente, o ex-presidente enfrenta 34 acusações de falsificação de registros comerciais vinculados ao reembolso. Os promotores afirmam que os registros foram alterados e encobriram violações da lei eleitoral e da legislação tributária – uma vez que o dinheiro seria essencialmente uma contribuição não declarada para a campanha de Trump. Caso condenado, ele pode ser punido com até quatro anos de prisão – embora possa continuar concorrendo às eleições deste ano.

O candidato se declarou inocente e nega ter tido um encontro sexual com Daniels.

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