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Trump anuncia tarifa de 100% sobre filmes estrangeiros por ‘ameaça à segurança nacional’

Presidente dos EUA pede que Departamento de Comércio implemente novas taxas imediatamente contra 'propaganda' de outras nações

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 Maio 2025, 08h36

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou no domingo 4 uma tarifa de 100% sobre todos os filmes “produzidos em terras estrangeiras”, afirmando que a indústria cinematográfica americana estava morrendo “muito rapidamente” devido a incentivos que outros países oferecem para atrair cineastas.

Em uma publicação na sua rede social, a Truth, ele afirmou ter autorizado o Departamento de Comércio e o representante comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) a implementarem imediatamente a nova taxa.

“Este é um esforço conjunto de outras nações e, portanto, uma ameaça à segurança nacional”, escreveu Trump. “É, além de tudo, mensagem e propaganda! QUEREMOS FILMES FEITOS NOS EUA, NOVAMENTE!”, acrescentou.

O secretário do Comércio, Howard Lutnick, em publicação no X, disseque “estamos trabalhando nisso”. Nem Lutnick nem Trump deram detalhes sobre a implementação do novo imposto. Não ficou claro se a medida vai recair sobre produtoras – estrangeiras ou americanas – que produzem filmes no exterior.

Reação

A indústria de cinema e TV em Los Angeles caiu quase 40% na última década, de acordo com a FilmLA, uma organização sem fins lucrativos que monitora a região. Ao mesmo tempo, governos em todo o mundo passaram a oferecer créditos fiscais e descontos em dinheiro mais generosos para atrair produções e capturar uma fatia maior dos US$ 248 bilhões (R$ 1,4 trilhões) que a Ampere Analysis prevê que serão gastos globalmente em 2025 para produzir conteúdo.

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Políticos na Austrália e na Nova Zelândia reagiram nesta segunda-feira, prometendo defender suas respectivas indústrias cinematográficas. O ministro de Assuntos Internos australiano, Tony Burke, disse ter conversado com o chefe do Screen Australia, agência federal que investe em produções, sobre as tarifas de Trump.

Enquanto isso, o primeiro-ministro da Nova Zelândia, Christopher Luxon, declarou em entrevista coletiva que o governo aguarda mais detalhes sobre as taxas. “Teremos que ver os detalhes do que realmente vai surgir. Mas, obviamente, seremos um grande defensor, um grande campeão desse setor”, prometeu.

O anúncio de Trump ocorreu após ele desencadear uma guerra comercial com a China e impor tarifas planeta afora, que perturbaram os mercados e geraram temores de uma recessão nos Estados Unidos. A indústria cinematográfica já está sentindo efeitos adversos, uma vez que a China respondeu aos anúncios do presidente americano reduzindo a cota de filmes de Hollywood permitidos no país.

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