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Trump anuncia que vai retirar status de isenção fiscal de Harvard

Universidade foi a primeira a desafiar uma lista de demandas controversas feitas pelo governo americano, acusado de atentar contra liberdade acadêmica

Por Sara Salbert 2 Maio 2025, 13h25

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira, 2, que seu governo revogará o status de isenção fiscal da Universidade de Harvard, intensificando suas ameaças contra a instituição Ivy League, a torre de marfim da academia americana.

“Vamos tirar o status de isenção fiscal de Harvard. É o que eles merecem!”, escreveu Trump em uma publicação na sua rede social, a Truth. 

Questionado sobre a declaração de Trump, um porta-voz da universidade afirmou à emissora americana CNN que “não há base legal para rescindir o status de isenção de impostos de Harvard”. “Tal ação sem precedentes colocaria em risco nossa capacidade de realizar nossa missão educacional.”

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O dinheiro para pagar os impostos federais teria que ser retirado de outras prioridades e “resultaria na diminuição da ajuda financeira aos estudantes, no abandono de programas críticos de pesquisa médica e na perda de oportunidades de inovação”, completou o porta-voz.

Cerco de Trump

Na semana passada, Trump disse que Harvard representava uma ameaça à democracia dos Estados Unidos e acusou a universidade de ser antissemita.

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O republicano também já havia ameaçado tirar o status de isenção fiscal da universidade afirmando que “talvez Harvard devesse perder seu status de isenção fiscal e ser taxada como uma entidade política”. O coro foi reforçado pela secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, que disse que Trump “quer ver Harvard se desculpar” pelo o que definiu como “antissemitismo flagrante que ocorreu no campus da faculdade”.

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O governo de Trump cortou US$ 2,3 bilhões em fundos federais à instituição por não ter acatado a uma lista de demandas controversas. A Casa Branca exigiu a redução do poder de alunos e professores sobre assuntos internos; a denúncia de alunos estrangeiros que violassem códigos de conduta às autoridades federais e a contratação de funcionários externos para uma “diversidade de pontos de vista”.

Além do congelamento bilionário, o governo americano pausou o repasse de US$ 60 milhões em valores de contratos plurianuais para Harvard ao alegar que a instituição não tem feito o suficiente para combater casos de antissemitismo no campus — no ano passado, protestos ruidosos pró-Palestina tomaram conta da universidade.

Harvard é a universidade mais antiga dos Estados Unidos e se tornou a primeira universidade a desafiar abertamente o governo Trump ao entrar com um processo contra o governo Trump em abril para impedir o congelamento bilionário em subsídios federais.

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