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Trump ameaça novas sanções à Rússia após semanas de aproximações com Moscou

Tom diverge profundamente das recentes declarações conciliatórias em relação a Moscou e ao presidente russo, Vladimir Putin

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 mar 2025, 15h49 - Publicado em 7 mar 2025, 12h26

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, levantou nesta sexta-feira 7 a possibilidade de novas sanções americanas à Rússia, incluindo ao setor bancário. O tom da ameaça diverge profundamente das declarações conciliatórias em relação a Moscou e ao presidente russo, Vladimir Putin, como dizer que estaria abeto a suspender as sanções impostas durante o governo de Joe Biden.

“Com base no fato de que a Rússia está absolutamente ‘batendo’ na Ucrânia no campo de batalha agora, estou considerando fortemente sanções bancárias, sanções e tarifas em larga escala à Rússia até que um cessar-fogo e um ACORDO FINAL DE PAZ SEJAM ALCANÇADOS”, escreveu Trump nas redes sociais. “À Rússia e à Ucrânia, sentem-se à mesa agora mesmo, antes que seja tarde demais. Obrigado!!!”

+ Rússia bombardeia Ucrânia e fere 10 após Zelensky anunciar tratativas com os EUA

A mensagem do presidente americano faz referência aos bombardeios russos contra a infraestrutura energética da Ucrânia desta sexta-feira, que incluíram quase 70 mísseis e 200 drones. O ataque veio poucas horas após o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciar que vai manter conversas com os Estados Unidos para discutir o fim da guerra em seu país na próxima semana.

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No ano passado, o Kremlin descreveu as relações como “abaixo de zero” sob a administração de Joe Biden, um democrata que apoiou a Ucrânia com ajuda e armas e impôs duras sanções à Rússia para puni-la por sua invasão em 2022. Desde o retorno do republicano à Casa Branca, em 20 de janeiro, as regras do jogo do conflito mudaram – para desespero ucraniano. O que se viu foi uma aproximação entre Trump e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, com a Ucrânia sendo jogada para segundo plano.

O estreitamento de laços entre Washington e Moscou levantou críticas de Kiev, excluída da mesa de negociações inicialmente. Em justificativa esquiva, Trump afirmou que não via necessidade da participação de Zelensky nas tratativas, já que torna “muito difícil fechar acordos”, dias depois de chamar o ucraniano de “ditador sem eleições” (seu mandato expirou em maio passado, mas não houve novo pleito porque o país está em estado de guerra).

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+ O que se espera das negociações entre Zelensky e EUA sobre guerra na Ucrânia

As tensões atingiram o pico na última sexta-feira 28, quando Trump e Zelensky se reuniram no intuito de assinar um acordo de minerais que daria acesso ao governo americano a dezenas de terras-raras ucranianas, onde há minerais críticos, além de debater sobre o futuro do conflito. O resultado foi um bate-boca constrangedor, com Trump acusando Zelensky de flertar com a Terceira Guerra Mundial. Depois disso, o ucraniano recuou do pacto comercial e, numa forma de retaliação, o republicano bloqueou a ajuda militar a Kiev.

+ EUA estão ‘destruindo’ ordem mundial, dispara embaixador ucraniano 

Entre as demandas de Kiev estão o comprometimento oficial de Moscou em não atacar a infraestrutura energética e civil da Ucrânia, uma pausa no uso de mísseis, bombas e drones de longo alcance e nenhuma operação militar no Mar Negro. Em declaração, Zelensky alertou que “os ucranianos realmente querem paz, mas não ao custo de desistir da Ucrânia”. “A verdadeira questão para qualquer negociação é se a Rússia é capaz de desistir da guerra”, completou ele.

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