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Tenista ‘amador’, papa Leão XIV encontra Sinner, número 1 do mundo

Jogador de 23 anos propôs que realizassem uma partida, estendendo uma raquete com uma bola ao pontífice em tom de brincadeira

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 Maio 2025, 10h05 - Publicado em 14 Maio 2025, 09h58

O papa Leão XIV recebeu nesta quarta-feira, 14, o tenista italiano Jannik Sinner, número 1 do mundo, no Vaticano. O pontífice se considera “um verdadeiro jogador de tênis amador”, como disse em entrevista em 2023. Na ocasião, disse que não treinava desde que saiu do Peru, onde atuou por muitos anos como bispo, por falta de “oportunidades” — agora, então, que não terá tempo mesmo. Acompanhado de sua família, Sinner propôs que jogassem uma partida, estendendo uma raquete com uma bola a Leão, em tom de brincadeira. 

“Aqui vamos quebrar alguma coisa. Melhor não fazer isso!”, riu o Santo Padre, que também recebeu nas salas anexas ao Salão Paulo VI do Vaticano o presidente da Federação Italiana de Tênis, Alberto Binaghi, e familiares do atleta.

Na segunda-feira 12, Leão já havia recebido uma proposta parecida. Ele foi convidado por jornalistas a participar de uma partida de tênis beneficente. A resposta foi positiva, mas avisou, bem-humorado: “Mas não podemos convidar Sinner”. Depois dos comentários do papa, o tenista foi questionado por repórteres sobre o gosto do papa pelo esporte.

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“Por que você tem que me colocar numa situação difícil?”, disse ele, acrescentando: “Obviamente, ouvi dizer que ele jogava quando criança. Acho que é bom para nós, jogadores de tênis, termos um papa que gosta deste esporte que praticamos.”

+ O hobby ‘secreto’ de Robert Prevost, o papa Leão XIV

Torneio e doping

O encontro ocorre às margens do Aberto da Itália de 2025, ou Internazionali BNL d’Italia, que se estende de 7 a 18 de maio. O torneio, que faz parte dos circuitos ATP e WTA 1000, tem como palco o complexo poliesportivo Foro Italico, em Roma. Em fevereiro, Sinner foi punido com três meses fora das quadras por uso de doping. Testes feitos pelo atleta em março do ano passado deram positivo duas vezes para clostebol, um esteroide anabolizante proibido. A suspensão teve fim em 4 de maio.

Sinner havia evitado suspensão, dizendo que não tinha culpa pelos resultados via Corte Arbitral do Esporte. Em declaração publicada nas redes sociais em agosto, ele disse que os testes positivos resultaram de “contaminação inadvertida de clostebol” por meio de tratamento de seu fisioterapeuta, que teria aplicado um spray de venda livre em sua própria pele, não a de Sinner, para tratar um pequeno ferimento.

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