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Tarifaço, sanções, terras raras, big techs: o que Vieira e Rubio devem discutir nos EUA

Encontro testa 'química' muito comentada por Trump, que não poupou elogios à 'conversa muito boa' que teve com Lula na ONU e, mais tarde, por telefonema

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 out 2025, 11h05

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, participa da uma reunião na Casa Branca nesta quinta-feira, 16, a convite do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, conhecido pelo posicionamento linha-dura contra países com líderes de esquerda na América Latina. O encontro testa a “química” entre os dois países, muito comentada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que não poupou elogios à “conversa muito boa” que teve com presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Assembleia Geral da ONU e, mais tarde, por telefonema.

Não faltam assuntos a Vieira e Rubio, que terão de lidar com meses de atrito entre Brasília e Washington: o anúncio de Trump sobretaxa de 40% sobre produtos brasileiros, aumentando a tarifa total para 50%, em retaliação à “caças às bruxas”, como definiu o republicano, ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL); sanções contra autoridades do Brasil, como o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), através da Lei Magnitsky; acesso a terras raras, que abrigam metais estratégicos; e as disputas relacionadas às big techs, em meio à projetos para regular as redes sociais no Brasil — uma ideia que o governo Trump é abertamente contra.

De certo, o ministro brasileiro tentará avançar nas negociações para o fim da sobretaxa americana, um dos pontos também abordados por Lula na ligação com Trump. Do lado de Washington, há interesse nos minerais críticos do Brasil, um dos poucos países capazes de oferecer lítio, nióbio e terras raras em escala, insumos fundamentais para a transição energética global e para reduzir a dependência da China, que hoje controla cerca de 70% da produção mundial desses minerais.

O fim do cerco a autoridades brasileiras também deve ser levado à mesa por Vieira. Em julho, no mesmo dia em que alavancou o percentual das tarifas, Trump sancionou Moraes por meio da Lei Magnistsky, usada para punir estrangeiros acusados de violações graves de direitos humanos ou de corrupção em larga escala. Na ocasião, Rubio também mandou um recado mais abrangente aos juízes do Brasil.

“O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o Departamento do Tesouro sancionaram o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do programa de sanções Global Magnitsky por graves violações de direitos humanos. Que este seja um aviso para aqueles que atropelam os direitos fundamentais de seus compatriotas — as togas judiciais não podem protegê-los”, escreveu no X, antigo Twitter.

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Desde então, o governo dos EUA cancelou o visto de vários membros do STF, com exceção de Kassio Nunes Marques e André Mendonça, indicados por Bolsonaro, bem como Luiz Fux, que votou contra a condenação do ex-presidente. Para além da parte da história que envolve Bolsonaro, Moraes também virou alvo da Casa Branca devido ao que chama de “censura” a conteúdos publicados pela plataforma de vídeos online Rumble e da Trump Media, empresa do presidente Trump.

Ambas acusam o ministro de violar a Primeira Emenda da Constituição americana, que garante a liberdade de expressão, ao ordenar a remoção de contas de influenciadores brasileiros de direita na plataforma. As remoções ocorreram no âmbito do inquérito das fake news do STF contra perfis que espalham desinformação. Rubio deve tentar negociar por regras mais favoráveis às big techs americanas — um ponto sensível. O Brasil vinha preparando um projeto de lei para estabelecer limites à moderação de conteúdo em plataformas digitais. Nos Estados Unidos, porém, regras desse tipo despertam resistência das empresas de tecnologia.

 

 

 

 

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