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Talibã afirma contar com ajuda financeira da China para se reerguer

Em entrevista a jornal italiano, porta-voz do grupo disse que o financiamento chinês será fundamental para salvar a economia

Por Redação Atualizado em 2 set 2021, 17h49 - Publicado em 2 set 2021, 14h29

O porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, disse que a China será peça fundamental para levantar a economia do Afeganistão, que está à beira de um colapso. Em entrevista ao jornal italiano La Repubblica, o extremista disse que o grupo contará principalmente com o financiamento dos chineses após a retomada do controle do país. 

Em apenas uma semana de governo, os fundamentalistas já têm a difícil missão de salvar uma nação em ruínas. Fome em massa, bancos sem dinheiro e escassez dos serviços básicos são alguns dos problemas a serem enfrentados. 

Além disso, desde a tomada de Cabul, em 15 de agosto, o Afeganistão foi isolado pelas instituições financeiras internacionais. Os Estados Unidos, por exemplo, congelaram cerca de 9,5 bilhões de dólares em ativos pertencentes ao país no mês passado. 

“A China é nosso parceiro mais importante e representa uma oportunidade fundamental e extraordinária para nós, porque está pronta para investir e reconstruir nosso país”, disse Mujahid na entrevista.

O porta-voz disse ainda que a Nova Rota da Seda, estratégia de desenvolvimento adotada pelo governo chinês com foco na melhoria da infraestrutura em países da Europa, Ásia e África, é vista com bons olhos pelo alto escalão do Talibã. 

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Ele diz ainda que o Afeganistão tem muitas minas ricas em cobre e que, graças aos chineses, poderão se modernizar e voltar a funcionar, e que o gigante asiático funcionará como uma ligação entre o grupo e os mercados de todo o mundo. 

O Afeganistão precisa urgentemente do dinheiro retido pelos Estados Unidos para conseguir sair da crise. O Secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou na última terça-feira, 31, sobre uma iminente ‘catástrofe humanitária’, já que o estado não tem conseguido atender às demandas mais básicas dos cidadãos. 

O porta-voz da Organização, Stéphane Dujarric, disse que o atual apelo humanitário das Nações Unidas de 1,3 bilhão para o Afeganistão é financiado apenas por 39%.

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