Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Resoluções Ano Novo: VEJA por apenas 5,99

Venezuela: sufocados e famintos

Em três meses de protestos, já foram 89 as vítimas fatais da repressão

Por Nathalia Watkins
9 jul 2017, 08h00 • Atualizado em 4 jun 2024, 19h36
  • NA CAPITAL DA Venezuela, a pichação hambre (“fome”, em espanhol) substituiu “Chávez vive” como a mais comum pelas deterioradas ruas e viadutos. As filas para comprar comida tornaram-se raras, já que não há mais produtos a preços subsidiados nas prateleiras dos supermercados e a inflação tornou os itens básicos proibitivos para a maioria. Muitos buscam comida no lixo, pedem restos em restaurantes ou vivem de sopas distribuídas por quem ainda tem algo em casa. “Atirem pão porque temos fome”, diz um dos slogans na Praça Altamira, onde os opositores costumam concentrar-se. Somente no último ano, os venezuelanos perderam em média 9 quilos de peso.

    Pelo menos três vezes por semana, protestos contra o governo do presidente Nicolás Maduro dominam a cidade. Para evitar a repressão, que costuma aparecer no final da tarde, o destino das manifestações não é revelado na véspera.

    A linha de frente é jovem. Um em cada quatro manifestantes tem entre 18 e 24 anos, mas é comum deparar-se com meninos de 16 anos preparando coquetéis molotov em praças e debaixo das pontes. Eles amontoam areia, pedras, paus, pneus e lixo em vários trechos do percurso. Alguns recorrem a armadilhas, como o derramamento de garrafas de óleo no asfalto, em que pessoas e motoqueiros desavisados podem cair facilmente.

    Na tentativa de defender-se das balas de borracha, do gás lacrimogêneo e dos tiros com armas de fogo, os meninos da primeira fila empunham escudos feitos de madeira, skates e latas. Alguns deles são pintados com as cores da bandeira do país ou com as palavras “Deus” ou “Venezuela livre”. O kit de defesa inclui garrafas com antiácido líquido para amenizar os efeitos dos gases lacrimogêneos, máscaras cirúrgicas e capacetes de bicicleta e de moto.

    Continua após a publicidade

     

    Na atual edição de VEJA, a reportagem acompanhou por uma semana os protestos de rua contra o presidente Nicolás Maduro, que pretende sepultar o que resta da democracia com uma Assembleia Constituinte. A matéria traz detalhes dramáticos sobre a situação do país e analisa as esperanças da oposição, que tem pedido uma atitude dos militares. 

    Para ler a reportagem na íntegra, compre a edição desta semana de VEJA no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no Go Read.

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    RESOLUÇÕES ANO NOVO

    Digital Completo

    A notícia em tempo real na palma da sua mão!
    Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
    De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
    RESOLUÇÕES ANO NOVO

    Revista em Casa + Digital Completo

    Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
    De: R$ 55,90/mês
    A partir de R$ 29,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.