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Suécia pode matar 20% dos ursos pardos do país em evento anual de caça

Licenças emitidas pelo governo autorizam o abate de 486 animais para 'controle populacional'; grupos de conservação alertam para ameaças ao ecossistema

Por Da Redação 22 ago 2024, 16h49

Cerca de 20% da população de ursos pardos da Suécia pode ser morta nesta temporada de caça, que começou na última quarta-feira 20. O governo do país emitiu licenças para que os caçadores matem 486 animais, o que gerou grande controvérsia e indignação entre grupos conservacionistas.

Atualmente, estima-se que existam 2.450 ursos pardos no interior sueco, um número que tem diminuído devido ao aumento da caça licenciada. Com o rápido declínio da população desde 2022, é possível que o número real seja ainda menor.

Reação

Grupos de conservação, como a Sweden’s Big Five, criticam a emissão de tantas permissões de caça, considerando-as um grave retrocesso na preservação do urso pardo. De acordo com o grupo, que emitiu comunicado sobre o tema, a decisão representa um retrocesso “alarmante” de 100 anos de trabalho em prol da proteção da espécie.

Magnus Lundgren, diretor da Wild Wonders Foundation, que administra a Sweden’s Big Five, destacou a importância dos bichos para o equilíbrio do ecossistema. “Carnívoros selvagens são essenciais. Portanto, não estamos falando apenas sobre quantos desses animais podem ser tolerados pelos humanos. Também é sobre quantos deles precisamos para que o ecossistema funcione”, disse o especialista em entrevista à emissora americana CNN nesta quarta-feira.

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O caso sueco

No início dos anos 1900, a espécie estava quase extinta na Suécia devido a políticas de erradicação. Desde então, medidas rigorosas de proteção permitiram a recuperação da população de ursos pardos, que alcançou um pico de 3.298 em 2008. Para Lundgren, a mudança recente na política do governo é “agressiva”.

Em paralelo, medidas semelhantes para lobos e linces também têm gerado críticas no país. O governo sueco defende que a caça licenciada seria uma ferramenta de controle populacional dos bichos, mas conservacionistas temem que a pressão excessiva possa comprometer a recuperação das espécies.

Os grupos de defesa dos animais propõem alternativas, como cercas para proteger o gado dos potenciais predadores, além do incentivo ao ecoturismo. A ideia principal é encontrar formas de coexistir com a vida selvagem e apoiar comunidades locais.

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