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Sorriso forçado: estado de saúde da família real é posto à prova mais uma vez

Depois de Elizabeth II, a soberana que reinou durante setenta anos praticamente sem ficar doente, há algo de ziquizira no reino

Por Lizia Bydlowski
Atualizado em 8 dez 2024, 11h45 - Publicado em 8 dez 2024, 08h00

Bem que os britânicos estavam precisando de um refresco no fim de um ano cheio de problemas políticos e econômicos, mas, ao que tudo indica, ele não virá da família real, venerável instituição que, nos bons momentos, encanta e distrai os súditos com demonstrações de luxo, beleza e fofoca. No mês de fevereiro, o Palácio de Buckingham anunciou que o rei Charles III tinha câncer. Em março, foi a vez de Kate Middle­ton, a princesa de Gales, revelar que também sofria da doença. Ele diminuiu o ritmo de aparições públicas, ela se recolheu para tratamento e, com o tempo, ambos melhoraram — mas não voltaram à rotina normal. Agora, mais um royal causa preocupação: a rainha Camilla vira e mexe cancela compromissos por causa de uma pneumonia que contraiu no início de novembro e da qual ainda não se recuperou. Depois de Elizabeth II, a soberana que reinou durante setenta anos praticamente sem ficar doente, há algo de ziquizira no reino.

O estado de saúde da família foi posto à prova neste início de dezembro, quando Londres recebeu para uma visita oficial de dois dias o emir do Catar, xeique Tamim bin Hamad Al Thani, e sua primeira mulher (ele tem três), xeica Jawaher — o tipo de recepção de monarca para monarca que abre as cortinas para exibições de fausto e nobreza. A recepção foi aberta por um desfile de carruagem com Charles, com Kate — impecável como sempre —, mas sem Camilla, 77 anos, aconselhada pelos médicos a não pegar friagem. À noite, o banquete formal teve Camilla, mas não Kate, 42, que foi descansar. A rainha sentou-se ao lado do rei, cercada com pompa e circunstância, mas só depois de encerrados o coquetel e a longa fila de cumprimentos, pré-eventos que optou por pular. Segundo pessoas próximas, parecia melhor e não tossiu, como fez em compromissos anteriores. De qualquer forma, quem a viu de perto não reparou nessas coisas — ficou, isso sim, embasbacado com a tiara de 488 diamantes, a joia mais valiosa da coleção real, capaz de eclipsar os brincos e o colar da mesma gema.

GALA - Camilla: pouco esforço e muito diamante em banquete
GALA - Camilla: pouco esforço e muito diamante em banquete (WPA Pool/Getty Images)

Charles, 76 anos, cumpriu todos os compromissos, sem problemas, mas continua em tratamento (não se sabe qual, nem para que tipo de câncer), ao contrário de Kate, que em setembro, em vídeo, informou haver concluído as sessões de quimioterapia. Provando estar em boa forma, o rei — acompanhado de dois médicos — passou duas semanas de outubro na Oceania, com uma agenda menos intensa que o normal. Foi ao fim dessa viagem que Camilla, fumante quase a vida toda, se recolheu com uma “infecção pulmonar” — que ela mesma esclareceu se tratar de pneumonia viral já debelada, mas que ainda a deixa “extremamente cansada”. Por isso, cancelou compromissos nas últimas semanas, incendiando as redes de boatos.

Kate deveria aparecer em todo o seu esplendor, na sexta-feira 6, em um espetáculo musical natalino do qual é tradicional promotora e participante — previa-se que os três filhos compareceriam, bem como William, na condição de marido da princesa. E a nobreza obriga que, no Natal, a família inteira percorra a pé a curta distância da residência real à capela de Sandringham, parando para cumprimentar as pessoas que se aglomeram no caminho. Ao fim de um ano de baques e preocupações, a pergunta é: será que todos vão aparecer?

Publicado em VEJA de 6 de dezembro de 2024, edição nº 2922

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